A extinção de abelhas não vai acarretar somente na diminuição do mel, mas de toda a comida vegetal existente
Há quanto tempo você não vê uma abelha?
Não sei se você percebeu — e é bem provável que não — mas está cada vez mais difícil esbarrar com uma abelha dentro ou fora de casa. Não que o encontro seja sempre agradável e sem riscos, mas o trabalho deste pequeno animalzinho é extremamente importante para que o mundo exista. Achou exagero?
O fato é que elas fazem um trabalho de polinização que é essencial para a manutenção dos seres vivos, uma vez que elas funcionam como "órgãos sexuais" e espalham plantas pela superfície terrestre.
Infelizmente, a US Fish and Wildlife Service (FWS) — uma espécie de Ibama dos Estados Unidos — anunciou que elas correm o risco de desaparecer e, inclusive, já estão oficialmente em processo de extinção.
Soluções já foram propostas, tal como abelhas-robô, criadas com todo o aparato tecnológico disponível hoje no mercado. Mas, será que daria certo misturar a natureza com a tecnologia? Não sabemos e nem saberemos tão cedo.
O que está nítido é que a extinção de abelhas não vai acarretar somente na diminuição do mel, mas de toda a comida vegetal existente, já que dois terços da nossa comida vem de vegetais que dependem das abelhas para se reproduzir, segundo a Superinteressante.
Mas, calma… ainda não estamos falando do fim do mundo. De acordo com a FWS, ainda existem cerca de 25 mil espécies de abelhas em todo o mundo. Para o órgão, o principal culpado para o problema é a invasão de plantas e animais de outras regiões do planeta, gerando um desequilíbrio no ecossistema e assassinando brutalmente abelhas indefesas, além, é claro, das alterações climáticas (poluição), uso de pesticidas e de uma doença que faz com que abelhas abandonem suas colmeias sem razão.
Preocupante, não?
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