Total de visualizações de página

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Nokia C3 é um smartphone simples até demais e bem barato

Do site: https://gizmodo.uol.com.br/nokia-c3-smartphone-entrada-china/


A Nokia apresentou na China o C3, seu novo smartphone de entrada. Como todo aparelho dessa categoria, ele tem especificações bem simples. Por outro lado, o preço é bem baixo: no país asiático, ele sai por 699 yuan, o equivalente a R$ 534.

Talvez os únicos luxos do Nokia C3 sejam a tela HD+ de 5,99 polegadas, o leitor de impressões digitais na parte traseira do aparelho e o Android 10, itens que nem sempre estão presentes nos celulares de entrada. O Nokia 2.3, smartphone que marcou a reestreia da Nokia no Brasil, não tem o leitor de digitais, por exemplo, enquanto até aparelhos mais caros da LG vêm com Android 9 ainda.


Tirando isso, não tem muito segredo. O aparelho ainda tem molduras bastante largas acima e abaixo da tela; por isso, nada de notch, entalhe ou furinho na tela para abrigar a câmera frontal de 5 megapixels. A câmera traseira é única e tem apenas 8 megapixels de resolução. A bateria tem capacidade para 3.040 mAh, é carregada por microUSB (não USB-C) e vem com carregador de apenas 5 W.

O Nokia C3 conta com 3 GB de RAM. O modelo do processador octa-core de 1,6 GHz não foi divulgado, mas acredita-se que seja um Unisoc SC9863. É o mesmo que vimos recentemente no Philco Hit PCS01.


Levando em consideração esses dois aspectos, dá para imaginar que o C3 deve ter um desempenho um pouco melhor que o do 2.3, que é muito limitado. Contar com 1 GB a mais de RAM deve ajudar, e o Philco Hit PCS01 teve desempenho melhor que o Nokia 2.3 em nossos testes, apesar de um processador com clock mais baixo e processo de fabricação de 28 nm, bem mais antiquado em relação a chips mais recentes.

O C3 também tem 32 GB para armazenamento e entrada para cartão microSD de até 128 GB.

Por 699 yuan — o equivalente a US$ 100 ou R$ 534, nas cotações desta terça-feira (4) — não dava para esperar muita coisa além disso. A Nokia ainda não falou nada sobre o lançamento do aparelho em outros mercados além da China. Por aqui, se ele vier, dificilmente será ao preço da conversão direta. Se chegar custando os mesmos R$ 899 do Nokia 2.3, já será uma evolução — mais por demérito do 2.3 do que por mérito próprio.

Telonas externa e interna: novo dobrável Galaxy Z Fold 2 corrige bizarrices...

Do site: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/05/galaxy-z-fold-2-saiba-tudo-sobre-o-novo-celular-dobravel-da-samsung.htm


Galaxy Z Fold 2, novo celular dobrável da Samsung - ReproduçãoGalaxy Z Fold 2, novo celular dobrável da Samsung
Imagem: Reprodução
O novo Galaxy Z Fold 2 foi anunciado pela Samsung nesta quarta-feira (5) em evento online, com mudanças relevantes em relação ao modelo original. O smartphone foi apresentado com outros novos produtos, como o Galaxy Note 20 e Note 20 Ultra, o relógio Galaxy Watch 3, o fone Buds Live e o tablet Tab S7 e S7+. A Samsung não informou preços e data de lançamento global do Z Fold 2. Também não há ainda informações de vendas no Brasil do dobrável e dos demais produtos anunciados nesta quarta.
A Samsung disse que as pré-vendas começam em 1º de setembro, data em que serão anunciadas mais informações sobre o smartphone. Espera-se que o celular não repita o fiasco inicial com os problemas do primeiro lançamento.
Z Fold 2 vem sem algumas bizarrices do Galaxy Fold original, apresentado com o S10 em fevereiro de 2019. A primeira versão tinha previsão de lançamento para abril, mas uma série de problemas fez o smartphone começar a ser vendido de fato só no meio do ano passado. Ele chegou ao Brasil em janeiro deste ano.
Sem a pressa para inaugurar a categoria dos novos celulares dobráveis, a Samsung parece ter trabalhado melhor no novo Fold. Ele ganha ainda o termo "Z" no nome, assim como ocorre com o outro celular dobrável da companhia, o Galaxy Z Flip. A empresa dá a entender que os celulares dobráveis criarão uma família identificada pela letra Z
Entre as mudanças mais relevantes, estão correções nas telas externa e interna. O Z Fold 2, assim como o primeiro, tem uma tecnologia de tela dobrável que se abre como um livro, revelando uma tela interna do tamanho de um tablet —e que ficou ainda maior.
O Z Fold 2 compete com os poucos celulares dobráveis no mercado. O mais semelhante ao Fold é o Huawei Mate X, que também tem a ideia de usar uma tela flexível para proporcionar um visor gigante ao usuário. Confira abaixo tudo sobre o novo celular:
Bizarrices nas telas corrigidas.
Falamos no nosso review do Galaxy Fold que o celular tinha uma ideia muito bacana e revolucionária de smartphone do futuro, mas eram tantas bizarrices que ele parecia mais um protótipo de uma nova tecnologia. Desta vez, os aspectos de protótipo parecem diminuir bem. A começar pela tela externa do celular. No primeiro modelo, ela era completamente estranha e até pouco útil: tinha 4,3 polegadas (10,9 cm) e era extremamente estreita, com bordas enormes tanto na parte de baixo quanto na parte de cima da parte frontal.
Tela externa e traseira do Galaxy Z Fold 2 - Divulgação - DivulgaçãoTela externa e parte traseira do Galaxy Z Fold 2 Imagem: Divulgação.

Já a nova versão vem com uma tela externa de 6,2 polegadas (15,7 cm) quase sem bordas e mais parecida com o que vemos na maioria dos celulares atuais, com apenas um furo na tela para uma câmera no topo. Quando aberto como um livro, a tela interna do celular tem enormes 7,6 polegadas (19,3 cm) —na versão anterior eram 7,3 polegadas (18,5 cm). O design da tela externa também foi melhorado com uma alteração: sai o enorme entalhe no canto superior direito que abrigava duas câmeras e entra um entalhe único de furo na tela na posição central da parte direita do visor. Na traseira, o celular tem um design extremamente parecido com os novos Note 20. Traz uma moldura para a câmera, com um elegante em tons mais foscos. O smartphone será lançado em duas cores: bronze e preto. O novo Fold ainda tem uma opção igual à do Z Flip, em que você pode parar a dobradiça em qualquer ângulo. Isso cria uma espécie de "base" para ver conteúdos no celular, tirar fotos ou gravar vídeos. A marca aponta que a dobradiça foi "completamente redesenhada" em relação à primeira versão.
A Samsung ainda diminuiu o buraco entre as telas quando fechado e a espessura das laterais, deixando o celular menos "gordinho" e portanto cabendo melhor no bolso. A espessura de cada lado é de 6 mm, que quando dobrados dão 12 mm. Atualmente, celulares "normais" costumam ter por volta de 8 mm.
Rumores não confirmados .
A Samsung confirmou apenas informações relativas ao design e à tela do celular. Sendo assim, vários outros rumores seguem sem confirmação - provavelmente serão explicados no evento de setembro. Confira abaixo alguns dos rumores:
Câmeras:.
O celular deve vir, ao todo, com cinco câmeras espalhadas pelo aparelho - uma a menos do que no modelo do ano passado. Só na traseira são três lentes correspondentes ao Galaxy Note 20: Câmera traseira principal de 12 MP Câmera traseira teleobjetiva de 64 MP Câmera traseira grande angular de 12 MP Por outro lado, o site XDA Developers, que acertou em vários boatos do Note 20, aponta que serão três câmeras de 12 MP na traseira. Além disso, o celular deve chegar com duas câmeras frontais. Uma está posicionada na tela interna e outra na tela externa. Não há detalhes mais específicos sobre elas ainda revelados, mas o XDA Developers fala em 10 MP em cada uma.
Desempenho e bateria:
Um celular dobrável que vira um tablet precisa ser acompanhado de um desempenho que aguente essas capacidades. E é exatamente isso que a Samsung provavelmente fará no Galaxy Z Fold 2, já que ela diz que o aparelho oferecerá uma experiência super premium para os usuários. O smartphone provavelmente terá o processador Snapdragon 865+, da Qualcoom, o mais recente da companhia. Até agora ele só havia aparecido no smartphone gamer da Asus Rog Phone 3. Além disso, o aparelho deve vir com 12 GB de RAM. As funções multitarefa da linha Note também funcionam no Galaxy Z Fold 2, o que faz os Notes ficarem cada vez mais obsoletos. Espera-se ainda duas capacidades de armazenamento: 256 GB ou 512 GB. Assim como o modelo anterior, rumores indicam que o Z Fold 2 dividiu a bateria em duas internamente para adequar a tela flexível. Ambas as baterias, juntas, corresponderiam a 4.365 mAh. O site XDA Developers joga o número um pouquinho pra cima: 4.500 mAh, com carregamento rápido de 25 W.
O celular ainda com certeza será compatível com o 5G, nova frequência de dados móveis que já funciona em vários países ao redor do mundo. O Brasil ainda sequer fez o leilão do 5G e, por enquanto, tem apenas um 5G intermediário lançado por operadoras.

 - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/05/galaxy-z-fold-2-saiba-tudo-sobre-o-novo-celular-dobravel-da-samsung.htm?cmpid=copiaecola

sábado, 1 de agosto de 2020

Celulares do Brasil ganham alerta de contágio por coronavírus

Do site:  https://www.techtudo.com.br/noticias/2020/07/ministerio-da-saude-ativa-rastreamento-de-contatos-com-covid-19-pelo-celular.ghtml

Donos de Android e iPhone receberão aviso caso tenham estado próximos de pessoas que testaram positivo para a doença. Tecnologia é fruto de parceria inédita entre Apple e Google.


Celulares do Brasil ganham alerta de contágio por coronavírus

Foto: Thássius Veloso/TechTudo

 Ministério da Saúde informou nesta tarde que os celulares do Brasil terão acesso a uma tecnologia que alerta para o contágio por coronavírus. A novidade é fruto de uma inédita parceria com a Apple e com o Google, gigantes do setor que desenvolveram uma forma para que os usuários fiquem cientes se tiverem contato com pessoas que testaram positivo para a Covid-19.

Os alertas serão emitidos por meio do aplicativo gratuito Coronavírus - SUS. É necessário tê-lo instalado no smartphone. A função começa a valer hoje mesmo para celulares com sistema Android. A pasta explicou que uma atualização para iPhone (iOS) será liberada “nos próximos dias”. Cerca de 10 milhões de pessoas já têm acesso ao app oficial do governo.

Em nota, o ministério declarou que a técnica de rastreamento de casos positivos da Covid-19 “será um fator essencial da transição da população para a vida cotidiana e, ao mesmo tempo, auxilia a gerenciar o risco de novos surtos”.

Como funciona

O chip de Bluetooth presente nos celulares realiza a comunicação sem fio com os demais aparelhos ao redor. É por meio dele que um smartphone percebe a presença de outro. A tecnologia desenvolvida por Apple e Google faz esta varredura e guarda o registro de todos os demais smartphones que estiveram a um raio de 1,5 a 2 metros e pelo período de 5 minutos.

O Sistema de Notificações de Exposição não guarda nomes ou números de telefone. Ele atribui uma identificação aleatória para os aparelhos. Quando um usuário testa positivo, o sistema leva em consideração aquela identificação aleatória para alertar todos os demais smartphones que a têm salva na memória.


O Ministério da Saúde fará o cruzamento entre o exame informado pela pessoa e os registros integrados da plataforma de vigilância (e-SUS Notifica) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). São bases de dados que reúnem informações dos pacientes com Covid-19 no Brasil.

A pasta explicou que notificação vai alertar que se trata de uma medida de prevenção e que não necessariamente a pessoa terá a doença, mas que é preciso ficar atenta aos sintomas e reforçar a higiene. Também dará a orientação para que busque o serviço de saúde mais próximo caso apresente febre, tosse, dor de garganta, coriza ou falta de ar.

Os donos dos smartphones podem desativar o recurso a qualquer momento.

Privacidade

O sistema criado por Apple e Google leva em consideração a privacidade dos usuários. Ele não utiliza informações de localização geográfica, por exemplo, um indicativo de que não é possível saber a movimentação dos usuários.

Apple e Google se unem em iniciativa contra a propagação do coronavírus — Foto: Divulgação/Apple

Já o aplicativo Coronavírus - SUS não tem acesso a nenhuma informação pessoal, como CPF, nome ou número de telefone. Os dados são salvos apenas no aparelho do usuário e passam pelo processo de criptografia, de modo que a interceptação de comunicações não permitiria saber o teor dos registros – tal qual faz o WhatsApp com as conversas.

O governo brasileiro informa que o app passou por uma “sequência exaustiva de testes” conduzidos pelos fabricantes antes de ser disponibilizado nas lojas para download.

Huawei supera Samsung e lidera vendas de celulares no mundo

Do site: https://www.techtudo.com.br/noticias/2020/08/huawei-supera-samsung-e-lidera-vendas-de-celulares-no-mundo.ghtml

Gigante chinesa já havia superado a Apple no primeiro trimestre de 2020.


Huawei superou a Samsung em volume de vendas globais de celulares e se tornou a empresa líder do ramo no segundo trimestre de 2020. A informação é da consultoria de mercado Canalys, que afirma ser a primeira vez em quase uma década que uma fabricante além da Samsung e Apple lidera uma lista trimestral de remessas globais de smartphones. A gigante chinesa já havia superado a empresa da maçã no primeiro trimestre, quando alcançou o segundo lugar do pódio.

De acordo com os dados da Canalys, a Huawei teve a menor queda no número de vendas global durante a pandemia (5%), chegando a 55,8 milhões de smartphones comercializados no período de abril a junho, contra 53,7 milhões da Samsung.


O resultado tem ligação direta com a recuperação chinesa em relação aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. O país foi um dos primeiros a retomar as atividades econômicas e hoje é responsável por 72% das vendas da Huawei, um crescimento anual de 8% que ajudou a suavizar a queda internacional de 27% sofrida pela fabricante.

O oposto aconteceu com a Samsung, que tem uma participação de mercado inferior a 1% na China e teve seus principais mercados, como Estados Unidos, Brasil e Europa, prejudicados pela crise. A gigante sul-coreana sofreu queda de 30% neste período.

Relatório da Canalys mostra crescimento da Huawei em relação à Samsung no segundo trimestre — Foto: Divulgação/Canalys


Relatório da Canalys mostra crescimento da Huawei em relação à Samsung no segundo trimestre — Foto: Divulgação/Canalys

Vale lembrar que a China já era responsável pela maior parte do comércio de smartphones da Huawei. A empresa vem enfrentando uma crise com o governo dos Estados Unidos desde 2019 e é proibida de comercializar produtos e serviços de tecnologia para empresas americanas.

A fabricante foi proibida de usar aplicativos do Google nos celulares, o que se mostrou um empecilho para a venda fora do território chinês. Por esta razão, a consultoria afirma que é improvável que a fabricante chinesa consiga manter a liderança depois que a economia global voltar a se recuperar.