A petição on-line ao CMN (Conselho Monetário Nacional) da LiHS (Liga Humanista Secular do Brasil) pela retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas do real já tem mais de mil adesões.
A LiHS congrega céticos, agnósticos, ateus e livres-pensadores em torno de valores éticos. Tem se destacado na defesa do Estado laico.
Em dezembro de 2011, o Ministério Público Federal em São Paulo encaminhou ao Banco Central pedido pela supressão das cédulas da frase de cunho religioso. Como resposta, o BC disse que se trata de uma questão da alçada do CMN.
Algumas pessoas estão justificando sua adesão à petição, como Henrique Jucá. Ele disse que o Estado brasileiro deve estimular a diversidade, mas não pode privilegiar a divulgação de nenhum credo.
Para Natasha Avital, é uma afronta aos brasileiros não cristãos terem de “passar adiante uma profissão de fé” toda vez que usam dinheiro.
Rafael Andrade argumentou que, em um Estado laico, abonar a frase “Deus NÃO seja louvado” seria tão inconcebível quanto propagar “Deus seja louvado”, como está ocorrendo.
A petição está em http://www.change.org/petitions/conselho-monet%C3%A1rio-nacional-exigimos-dinheiro-laico-em-estado-laico.
março de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário