O
exército paquistanês foi mobilizado nesta quarta-feira em uma região
pobre e afastada do Paquistão para socorrer os sobreviventes de um
terremoto que matou mais de 270 pessoas pessoas e afetou dezenas de
milhares de habitantes.
O tremor de 7,7 graus de magnitude, registrado na terça-feira perto da cidade de Awaran, na província pobre do Baluchistão (sudoeste), foi sentido na Índia e no Irã e "criou" uma ilha rochosa na costa paquistanesa do Mar Arábico.
Segundo o balanço mais recente, pelo menos 271 pessoas morreram e cerca de 450 ficaram feridas no terremoto, que destruiu localidades inteiras.
"Seis distritos - Awaran, Kech, Gwadar, Panjgur, Chaghi e Khuzdar - e uma população de mais de 300.000 pessoas foram afetados pelo terremoto", declarou à AFP Jan Muhamad Baledi, porta-voz do governo provincial.
"Os serviços de saúde estão com grandes dificuldades. Não há nenhum lugar onde possamos tratar os feridos em hospitais locais. Tentamos transferir os feridos graves para Karachi em helicópteros e os outros para distritos vizinhos", completou.
"Os socorristas buscam corpos, mas nossa verdadeira prioridade é transportar os feridos aos hospitais o mais rápido possível", afirmou Azad Gilani, ministro provincial do Interior.
Os serviços de resgate interromperam os trabalhos à noite e temem encontrar corpos entre os escombros durante o dia, explicou Abdul Rasheed Baluch, funcionário do governo de Awaran.
As autoridades paquistanesas decretaram estado de emergência em parte do Baluquistão.
O exército paquistanês já enviou 100 médicos, mobilizou 1.000 soldados na região e montou um hospital de campanha em Tarteej, uma das localidades mais afetadas.
O Centro Geofísico dos Estados Unidos (USGS) emitiu um "alerta vermelho" depois do terremoto, por considerar "provável" um número elevado de vítimas.
"No passado, terremotos deste tipo precisaram de respostas nacionais e internacionais", ressaltou o instituto. O diretor dos serviços sismológicos paquistaneses, Zahid Rafim, advertiu que tremores secundários estão previstos.
"Quase 90% das casas do distrito de Awaran ficaram destruídas. Todas as casas com paredes de adobe desabaram", afirmou Baluch.
O Baluquistão é a maior província, menos habitada e mais pobre do Paquistão. O solo da região é muito rico em combustíveis e minerais.
A província sofre com atos de violência contra a minoria muçulmana xiita e é cenário de ataques dos talibãs, assim como de confrontos entre os rebeldes separatistas do Exército de Libertação do Baluquistão e as forças governamentais.
Fora da capital provincial Quetta, onde os habitantes recitavam versículos do Alcorão depois do terremoto, e do porto de Gwadar, a população local vive em pequenas cidades com infraestruturas deficientes ou em vilarejos afastados.
Na costa do mar Arábico, perto do porto estratégico de Gwadar, um montículo de rochas emergiu da água depois do terremoto.
"A ilha mede quase 30 metros de altura e 60 metros de comprimento. Surgiu depois do tremor de terra", disse à AFP Tufail Baloch, funcionário do governo de Gwadar. Um monte rochoso muito parecido emergiu no mesmo local há 60 anos e acabou desaparecendo sob as águas.
Em 2005, um terremoto de 7,6 graus na Caxemira (nordeste do Paquistão) provocou 73.000 mortos e deixou milhões de desabrigados, em uma das piores catástrofes naturais da história do Paquistão.
O tremor de 7,7 graus de magnitude, registrado na terça-feira perto da cidade de Awaran, na província pobre do Baluchistão (sudoeste), foi sentido na Índia e no Irã e "criou" uma ilha rochosa na costa paquistanesa do Mar Arábico.
Segundo o balanço mais recente, pelo menos 271 pessoas morreram e cerca de 450 ficaram feridas no terremoto, que destruiu localidades inteiras.
"Seis distritos - Awaran, Kech, Gwadar, Panjgur, Chaghi e Khuzdar - e uma população de mais de 300.000 pessoas foram afetados pelo terremoto", declarou à AFP Jan Muhamad Baledi, porta-voz do governo provincial.
"Os serviços de saúde estão com grandes dificuldades. Não há nenhum lugar onde possamos tratar os feridos em hospitais locais. Tentamos transferir os feridos graves para Karachi em helicópteros e os outros para distritos vizinhos", completou.
"Os socorristas buscam corpos, mas nossa verdadeira prioridade é transportar os feridos aos hospitais o mais rápido possível", afirmou Azad Gilani, ministro provincial do Interior.
Os serviços de resgate interromperam os trabalhos à noite e temem encontrar corpos entre os escombros durante o dia, explicou Abdul Rasheed Baluch, funcionário do governo de Awaran.
As autoridades paquistanesas decretaram estado de emergência em parte do Baluquistão.
O exército paquistanês já enviou 100 médicos, mobilizou 1.000 soldados na região e montou um hospital de campanha em Tarteej, uma das localidades mais afetadas.
O Centro Geofísico dos Estados Unidos (USGS) emitiu um "alerta vermelho" depois do terremoto, por considerar "provável" um número elevado de vítimas.
"No passado, terremotos deste tipo precisaram de respostas nacionais e internacionais", ressaltou o instituto. O diretor dos serviços sismológicos paquistaneses, Zahid Rafim, advertiu que tremores secundários estão previstos.
"Quase 90% das casas do distrito de Awaran ficaram destruídas. Todas as casas com paredes de adobe desabaram", afirmou Baluch.
O Baluquistão é a maior província, menos habitada e mais pobre do Paquistão. O solo da região é muito rico em combustíveis e minerais.
A província sofre com atos de violência contra a minoria muçulmana xiita e é cenário de ataques dos talibãs, assim como de confrontos entre os rebeldes separatistas do Exército de Libertação do Baluquistão e as forças governamentais.
Fora da capital provincial Quetta, onde os habitantes recitavam versículos do Alcorão depois do terremoto, e do porto de Gwadar, a população local vive em pequenas cidades com infraestruturas deficientes ou em vilarejos afastados.
Na costa do mar Arábico, perto do porto estratégico de Gwadar, um montículo de rochas emergiu da água depois do terremoto.
"A ilha mede quase 30 metros de altura e 60 metros de comprimento. Surgiu depois do tremor de terra", disse à AFP Tufail Baloch, funcionário do governo de Gwadar. Um monte rochoso muito parecido emergiu no mesmo local há 60 anos e acabou desaparecendo sob as águas.
Em 2005, um terremoto de 7,6 graus na Caxemira (nordeste do Paquistão) provocou 73.000 mortos e deixou milhões de desabrigados, em uma das piores catástrofes naturais da história do Paquistão.
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