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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Lembra dele? 8 coisas sobre o disquete que você nem imaginava

 Do site: 

Conheça algumas curiosidades sobre as unidades de mídia que antecederam aos pen drives e relembre como era a manipulação de pequenos volumes de dados no passado





Se hoje temos diversas alternativas para transportar dados de maneira compacta e descomplicada, como cartões de memóriapen drives e até mesmo unidades de armazenamento externas (SSDs e HDs), já houve um tempo em que os disquetes eram a alternativa mais versátil para manipular dados externos entre dispositivos compatíveis. O acessório, que possuía um tradicional formato quadrangular, trazia uma memória de disco magnético em sua carcaça.

Porém, assim como outros tipos de mídia, os disquetes, que foram dominantes nos anos 1990, perderam espaço, se tornando completamente obsoletos. Hoje em dia, não passam de artigos nostálgicos. A seguir, o TechTudo apresenta uma lista de curiosidades sobre os disquetes para te ajudar a relembrar a história desse item tão importante para o universo da informática.


1. Desenvolvimento

O primeiro disquete foi apresentado pela IBM. Em 1971, a empresa lançou um disco flexível de oito polegadas com construção do corpo em plástico e capacidade de apenas 80 kilobytes (KBs).

O desenvolvimento durou cerca de quatro anos e teve como líder Alan Shugart, engenheiro norte-americano que encabeçou o projeto e se tornou o que podemos chamar de "pai dos disquetes".

2. O termo "floppy disk"

Um disquete também era chamado de floppy disk (disco flexível), o que se refere ao fato de que as primeiras unidades desenvolvidas eram feitas de um plástico mais maleável e fino.

O nome também era uma forma de diferenciar a solução dos hard disks, que são os até hoje utilizados HDs, que, claro, por sua vez, sempre ofereceram uma capacidade bem maior que os discos flexíveis.

Disquetes eram fabricados com plástico maleável e fino — Foto: Unsplash/SJ
Disquetes eram fabricados com plástico maleável e fino — Foto: Unsplash/SJ

3. Proteção à moda antiga

Se hoje temos diversas ferramentas de segurança para nossas unidades de armazenamento, como senhas, controle de acessos ou até mesmo criptografia, a segurança dos dados em alguns modelos de disquetes era bem mais rudimentar.

Algumas unidades tinham uma chave seletora que impedia que os dados fossem sobrescritos, o que de certa forma, sim, entregava um pouco mais de segurança aos dados armazenados. Por vezes, incomodava usuários mais leigos que esqueciam da tal chave quando queriam alterar às informações.

4. Uso militar

Durante muito tempo, os disquetes tinham aplicações no campo militar. A Força Aérea dos Estados Unidos, por exemplo, utilizava disquetes no sistema da aeronave B-52 Stratofortress até meados de 2010.

Vale lembrar que a Sony, que era uma das fabricantes de unidades flexíveis, interrompeu a fabricação dos disquetes oficialmente apenas no ano de 2011.

5. Baixa capacidade

Apesar de evoluir durante os anos, os disquetes nunca foram sinônimo amplo volume de armazenamento. As unidades mais comuns, de 3,5 polegadas, tinham em média 1,44 MB de capacidade, o que atualmente seria pouco para armazenar sequer foto em alta resolução.

Ainda existiram soluções como os disquetes de 3½ polegadas, que podiam oferecer até 2,88 MB de capacidade, o que também seria um valor irrisório atualmente. Os discos com mais capacidade também eram chamados de ED (Extended Density) ou Densidade Estendida, em tradução livre.


6. Uso além dos PCs

Assim como os pen drives, os disquetes também foram utilizados em outros equipamentos além de PCs e notebooks. Impressoras, aparelhos médicos, máquinas CNC e até mesmo instrumentos musicais como teclados, tinham no disquete formas de armazenar informações e configurações.

E até mesmo em videogames os disquetes foram utilizados, como no Famicon Disk System (ou NES) da Nintendo. No console, o acessório permitia que os usuários utilizassem um formato proprietário da gigante japonesa para seus jogos.

7. Reescrever e apagar

Considerando o período no qual os disquetes foram populares, a possibilidade de reescrever os dados e apagá-los conforme a necessidade garantia aos dispositivos uma versatilidade única, que só veio a apresentar alguma similaridade com a chegada dos pen drives. Mesmo havendo outras mídias que permitiam regravações como CDs e DVDs, mídias óticas não ofereciam a mesma praticidade.

Claro que essa facilidade na manipulação dos dados também fazia com que às vezes os usuários acabassem formatando os discos errados. Por isso, era comum que os disquetes tivessem etiquetas ou cores distintas para identificar o que estava armazenado ali.

8. O disquete vive, como um ícone

A verdade é que os disquetes nunca foram, de fato, esquecidos, uma vez que a silhueta da unidade que utilizava um pequeno disco magnético se transformou no ícone de salvamento de diversos softwares, apps e jogos. O Microsoft Office (foto abaixo) é um bom exemplo.

Ícone de salvar do pacote Office é um disquete — Foto: Divulgação/Office



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