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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

BISCOITO OU BOLACHA: DESCUBRA QUEM GANHA O DEBATE EM CADA REGIÃO DO BRASIL

Do site:  https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127833-biscoito-ou-bolacha-descubra-quem-ganha-o-debate-em-cada-regiao-do-brasil.htm


Os brasileiros e brasileiras costumam se dividir em uma divisão que parece inconciliável: entre aqueles que falam biscoito e os que falam bolacha. Na teoria, os dois termos designam o mesmo produto e as duas palavras são aceitas na língua portuguesa.

Mas em quais regiões do Brasil se fala mais biscoito? E onde é preferível falar bolacha? Confere aí a discussão que a gente levantou com a Cacau Show!

Onde se fala biscoito e onde se fala bolacha?


Então, se não há grandes diferentes entre o biscoito e a bolacha, a verdade é que cada estado adota uma maneira de se referir a esse alimento. Na rede social X (antigo Twitter) essa discussão é recorrente, com usuários debatendo como se fala nos locais onde moram.

E quem pensa que essa cisão é coisa de paulistanos contra cariocas está bem enganado, pois nos outros estados também não há unanimidade. Confira abaixo onde cada termo é mais usado, segundo o jornal O Sul:

Estados que falam biscoito

  • Alagoas 
  • Bahia
  • Ceará
  • Espírito Santo
  • Pará
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Norte

Estados que falam bolacha

  • Amazonas
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Paraná
  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • São Paulo
  • Tocantins

Estados que falam tanto biscoito quanto bolacha

  • Acre
  • Amapá
  • Distrito Federal
  • Maranhão
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Rondônia
  • Roraima

De acordo com esse levantamento, nove estados falam biscoito, outros nove falam bolacha e, restante, usam ambos os termos. Ou seja: EMPATE. Então, que siga o debate!

Curiosidades sobre biscoito e bolacha 

(Fonte: GettyImages) 

GettyImages (Fonte: GettyImages)

Origens semelhantes

Assim como os termos pode ser utilizados de forma intercambiável, a língua de orgiem deles também é a mesma: o latim. Biscoito vem de "bis" mais "coctum", significando "cozido duas vezes". Já Bolacha vem de "bulla" mais "acha", se referindo a um objeto esférico pequeno.

Os dois estão certos

A Anvisa considera ambos os termos corretos, e considera como biscoito ou bolacha "o produto obtido pelo amassamento e cozimento conveniente de massa preparada com farinhas, amidos, féculas fermentadas, ou não, e outras substâncias alimentícias".

Nome de realeza

A Bolacha Maria, um dos mais famosos tipos de bolachas, foi inventada em 1874. Ela incorporou o cardápio de comemoração do casamento entre a duquesa russa Maria Alexandrovna e o Duque de Edimburgo.

Quem é o vencedor?

(Fonte: Cacau Show)(Fonte: Cacau Show)

Como demonstramos, não há vencedor. Mas, independente do termo que você usa, saiba que só há um vencedor: o biscoito (ou bolacha) casado com o chocolate. Para prestigiar esta iguaria maravilhosa, a Cacau Show lançou a Biscoiteria, sua nova linha de produtos capazes de fazer qualquer rivalidade ser esquecida.

Telescópios da Nasa revelam "mão de Deus" cósmica com detalhes inéditos

 Do site: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/espaco/noticia/2023/11/telescopios-da-nasa-revelam-mao-de-deus-cosmica-com-detalhes-ineditos.ghtml

Observatório de raios-X Chandra e telescópio IXPE flagraram nebulosa de vento de pulsar com formato incomum, formada pelo vento produzido por uma estrela morta


Combinando seus poderes, dois telescópios espaciais de raios X da Nasa registraram uma imagem impressionante do que parece ser uma "mão cósmica" gigante, ou uma "mão de Deus". A foto foi divulgada na última segunda-feira (30) pela agência espacial norte-americana.

A foto mostra os "ossos" do campo magnético da "mão" enorme, que é, na verdade, uma nebulosa formada pelo vento produzido por um pulsar, que é nada mais do que uma estrela de nêutrons. Ou seja, trata-se de uma estrela colapsada morta que sobrevive através de plumas de partículas de matéria energizada e antimatéria.

A "mão de Deus"é uma nebulosa de vento de pulsar — Foto: NASA/CXC/Stanford Univ./R. Romani et al. (Chandra); NASA/MSFC (IXPE); Infared: NASA/JPL-Caltech/DECaPS; Image Processing: NASA/CXC/SAO/J. Schmidt)
A "mão de Deus"é uma nebulosa de vento de pulsar — Foto: NASA/CXC/Stanford Univ./R. Romani et al. (Chandra); NASA/MSFC (IXPE); Infared: NASA/JPL-Caltech/DECaPS; Image Processing: NASA/CXC/SAO/J. Schmidt)




5 mudanças polêmicas em redes sociais que você provavelmente detestou

 Do site:https://www.techtudo.com.br/listas/2023/11/5-mudancas-polemicas-em-redes-sociais-que-voce-provavelmente-detestou-edapps.ghtml


Nem sempre as mudanças nas redes sociais agradam os usuários, o que acaba gerando bastante discussão e polêmica; confira lista de transformações que muitos detestaram

Muitas ferramentas são adicionadas todos os anos nas redes sociais, mas nem sempre elas são bem recebidas. Muitos usuários reclamaram quando o Instagram começou a mostrar vídeos curtos por meio do Reels ou quando o Twitter mudou de nome, passando a se chamar “X”. O fato de o selo de verificação do Facebook ser comprado por qualquer pessoa também gerou polêmica, assim como a adição de Stories em quase todas as redes sociais. Nas linhas a seguir, conheça esses e outros casos em que a “inovação” não agradou o público!

1. Mudança no nome do Twitter

O Twitter passou por uma mudança radical em meados de 2023, alterando seu nome para X. O logotipo de pássaro foi abandonado, dando lugar a uma letra que é constante nos empreendimentos do empresário Elon Musk. No início da carreira, a primeira startup se chamava X.com, passando pela gigante espacial SpaceX, pela inteligência artificial representada por xAI, até mesmo no nome de seu filho, X Æ A-XII.

A mudança é criticada devido às conexões emocionais e familiaridade vinculadas ao nome original, o que causa desconforto e desconfiança. A percepção de perda de identidade e investimento emocional na marca anterior, juntamente com a incerteza sobre os motivos da mudança, contribuíram para a resistência por parte dos consumidores.

2. Selo de verificação pago

Agora o Facebook e o Instagram comercializam um serviço por assinatura chamado Meta Verified. Este serviço custa R$ 55,00 por mês e inclui o selo de verificação, figurinhas exclusivas e proteção especializada contra fraudes. Para contratar, basta ser maior de 18 anos, possuir um perfil pessoal público ou privado, desde que associado ao nome completo do usuário e a uma foto de perfil que inclua seu rosto para assinar.

A introdução do selo de verificação pago no Instagram e Facebook levantou preocupações sobre uma divisão entre usuários com e sem recursos financeiros. Muitos temem que isso comprometa a autenticidade do selo, tornando-o suscetível a abusos e práticas enganosas. Além disso, a inclusão de um componente pago compromete a associação orgânica, levando à percepção de que a autenticidade nas plataformas pode ser adquirida em vez de conquistada.

3. Instagram sem ordem cronológica

O Instagram começou como uma rede social cronológica, mas mudou com o avanço do uso de algoritmos. Os desenvolvedores defendem que a tecnologia é capaz de selecionar o conteúdo mais relevante para mostrar aos usuários, mas há quem pontue que a mudança acabou deixando o conteúdo da linha do tempo muito enviesado e repetitivo.

As reclamações acabaram surtindo efeito, já que hoje em dia o Instagram tem a opção de feed "Seguindo" que mostra apenas conteúdos de contas que o usuário segue na ordem em que foram publicadas. Essa opção oculta os Stories da página inicial.


4. Stories em todas as redes sociais

Os stories tiveram início por meio do Snapchat e se popularizaram com o Instagram. Atualmente eles continuam a tomar conta das redes sociais, em alguns casos chegando a ultrapassar as postagens que os usuários realizam no feeds. Chegamos ao ponto que, até mesmo plataformas como o LinkedIn e Airbnb estão adotando esse tipo de recurso.


Embora as histórias nas redes sociais ofereçam uma nova forma de compartilhar conteúdo, elas também têm impactos negativos. Há quem defenda que esse tipo de postagem gera até estresse devido à necessidade de atualização constante, e intensifica o medo de estar perdendo algo (FOMO).

5. Instagram como rede de vídeos

Competindo diretamente com o TikTok e o YouTube, o Instagram passou a apresentar vídeos recomendados de contas não seguidas e a aprimorar a experiência com tela cheia. Esta ferramenta reflete a transformação das redes sociais de plataformas de conexão pessoal para ferramentas de comunicação e marketing para empresas. Nesse sentido, o algoritmo do Instagram favorece vídeos de entretenimento.

Repulsa a Halloween une evangélicos, católicos e grupos progressistas

 Do site: Repulsa a Halloween une evangélicos, católicos e grupos progressistas (msn.com)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Todo ano, o católico Instituto HeSed, de digitais conservadoras, faz o mesmo alerta: o Halloween é um mal que ameaça corromper nossas famílias e precisa ser combatido. O deste ano ficou a cargo do irmão Luís Maria, membro do grupo fundado em 1997 por duas madres cearenses. "Triste mesmo são os cristãos que não levam a sério os avisos de Deus."

Ele fala na sequência sobre uma escola no Nordeste onde professores teriam organizado uma sessão de fotos com velas vermelhas e pretas, cruz de cabeça para baixo e pentagrama, todos símbolos associados ao satanismo. "Papais, mamães, ajudem a abrir os olhos de outras pessoas. Não tenham medo de ser ridicularizados."

Não está numa cruzada solitária. As festas que todo 31 de outubro tiram fantasias de esqueleto do armário têm irritado lideranças católicas e evangélicas, e não é difícil entender por quê. O Dia das Bruxas, outro nome no Brasil para a celebração consagrada na cultura estadunidense e que vem se popularizando em outros cantos do mundo, é puro suco de paganismo na visão de setores mais reativos do cristianismo.

Nos últimos anos, o HeSed pegou carona na data para publicar vídeos como "Seus Filhos Correm Perigo" e "Um Dia de Luta Contra o Mal". Em 2016, apontou que o festejo acontece na véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallow's Eve em inglês, daí o nome Halloween), que por sua vez antecede o Dia dos Finados, ambos integrados ao calendário católico.

Sugeriu então uma alternativa: por que não, em vez de "impor nos filhos os costumes dos condenados ao inferno", estimular crianças e jovens a se fantasiarem de santos?

Até o Vaticano, à época sob guarda do papa Bento 16, já se manifestou contra comemorações na época. A mensagem, veiculada no L'Osservatore Romano, jornal oficial da Igreja Católica, citou um padre para quem a farra "tem um pano de fundo de ocultismo e é absolutamente anticristã". Um novo texto, de 2021, já sob o papado de Francisco, refere-se ao "desafio do Halloween".

O padre Paulo Ricardo, uma das vozes mais à direita no catolicismo nacional, endossa a antipatia à data. "Permitir que as crianças se disfarcem de bruxos, monstros e demônios é, sem sombra de dúvida, um grande erro por parte de pais e educadores", escreveu sobre o tema.

A birra evangélica pode ser até maior, até porque essa parcela cristã não venera santos, então o Dia de Todos os Santos nada significa para ela.

A Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, já divulgou em seu site um artigo reparando que "muitas pessoas podem dizer que o Halloween e outras festas pagãs já perderam o caráter religioso, tornando-se apenas datas festivas e comerciais, e que, por isso, não há problema algum em participar dessas tradições". Não é bem assim. "Pensar dessa maneira é um engano e é por isso que os espíritos malignos ainda encontram espaço para a atuar na sociedade."

A recomendação para manter distância do Halloween também partiu de Silas Malafaia. Em 2015, o pastor afirmou que mesmo se reunir com amigos no dia para ver um filme de terror era uma má ideia. Lançou mão de uma teoria da conspiração: "Na preparação da maioria desses filmes são contratados satanistas a fim de ajudar a reproduzir rituais, sacrifícios e maldições de forma autêntica".

O pastor Pedrão, da Comunidade Batista do Rio, diz que, do ponto de vista teológico, "[o apóstolo] Paulo faz uma recomendação em Romanos 12:2 para que a igreja não tome a forma do mundo, e aí reside as preocupações dos evangélicos". Haveria, portanto, resistência em ceder a práticas mundanas, como se não fosse nada demais sair por aí com máscara de monstro só porque isso virou algo banal, uma brincadeira entre amigos.

Ele, contudo, tem uma posição mais flexível sobre o assunto. "Para mim, o Halloween pode ser celebrado como uma simples festa à fantasia."

A repulsa à data extrapola igrejas e invade a seara pública. Neste ano, o chefe do Executivo de Pontes e Lacerda (MT) vetou comemorações do Dia Das Bruxas em escolas municipais da cidade. "Enquanto eu for prefeito, esse tipo de bagunça não vai ter. Tá proibido, tá bom? Não vai ter essa festa. Se alguém comunicou aí, cancela. Se alguém comprou fantasia, infelizmente não vai poder entrar", disse Alcino Barcelos, do Republicanos, partido ligado à Igreja Universal.

Ele também argumentou que a festa "não faz parte da nossa cultura brasileira", e aí entra um ponto de interseção com grupos à esquerda que rechaçam o Halloween por motivos que nada têm a ver com componentes religiosos.

A data é vista por fatias progressistas como importação de um costume típico dos EUA. Preferem falar em Dia do Saci, também celebrado nesta terça (31), a partir de um projeto de lei que selecionou a data para servir de contraponto à festa que ganhou o mundo com ajuda de produções hollywoodianas.

Não que seja um consenso progressista rejeitar o Dia das Bruxas. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, por exemplo, apareceu recentemente numa festa dessas vestida de Wandinha, a filha da Família Adams.

O DNA do Halloween não é americano. Sua origem remonta ao celtas, bem antes do cristianismo dominar boa parte do planeta. Era como se fosse o Revéillon desse povo adepto do politeísmo, com crenças enraizadas em elementos da natureza.

Tânia Gori, presidente da Associação Brasileira de Bruxaria, vê intolerância nas críticas à data que, com o tempo, foi ganhando outros formatos --do alinhamento ao Dia de Todos os Santos à recreativa tradição de se fantasiar com trajes monstruosos. E não entende a alegação de que ela não faria parte do folclore nacional. "Não consigo compreender por que existe tanto preconceito com o Halloween. Até parece que a celebração do Natal é de origem nacional."