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sábado, 1 de maio de 2021

Coronavírus: nova máscara facial que mata vírus pode estar disponível em dezembro

 Do site: https://minilua.com/coronavirus-nova-mascara-facial-que-mata-virus-pode-estar-disponivel-em-dezembro/


Embora as máscaras tenham sido raras, agora são obrigatórias em vários ambientes do mundo.

Agora, foi desenvolvida uma nova máscara antiviral que pode matar vírus, incluindo Covid-19 e influenza, mediante contato.

A máscara, que foi desenvolvida por um cientista da Universidade de Nottingham Trent, pode estar disponível já em Dezembro de 2020.

Máscara tem camada de Cobre que mata o vírus

Enquanto a maioria das máscaras faciais apresenta um design de três camadas, esta máscara apresenta cinco camadas, incluindo uma camada antiviral feita de nanocobre.

cobre possui íons que são emitidos quando em contato com um vírus, fazendo com que o vírus morra e pare de se reproduzir.

O Dr. Gareth Cave, que desenhou a máscara, disse: “Foi comprovado que a máscara que desenvolvemos inativa os vírus ao entrar em contato; a camada antiviral mata o vírus que foi bloqueado pelas camadas do filtro.”

“O desafio com as máscaras convencionais do tipo cirúrgico é que elas apenas bloqueiam a entrada ou saída do vírus da máscara. Eles não têm um mecanismo ativo para matá-lo, uma vez que está preso na máscara.”

Coronavírus: nova máscara facial que mata vírus pode estar disponível em dezembro
Foto: (reprodução/internet)

Segurança para quem usa e quem está ao redor

“Nossa nova máscara antiviral foi projetada para utilizar a tecnologia de barreira existente e combiná-la com nossa nanotecnologia para matar o vírus assim que estiver preso lá.”

“Adicionamos a camada de barreira em ambos os lados da máscara para proteger não apenas o usuário, mas também as pessoas ao redor. Ao matar o vírus em contato, também significa que a máscara facial usada pode ser descartada com segurança e não ser uma fonte potencial de transferência passiva.”

Leia também: Coronavírus: razão importante pela qual você deve evitar máscaras faciais com válvulas

Durante os testes, a máscara facial mostrou ser capaz de matar mais de 90% dos vírus coronavírus e influenza em sete horas e teve uma eficiência de filtração de 99,98%.

As máscaras devem entrar em produção neste mês e estarão disponíveis comercialmente a partir de Dezembro para serviços de saúde, transporte e alimentação.

Embora os pesquisadores não tenham dito explicitamente quanto custarão as máscaras, eles afirmam que estarão de acordo com os preços atuais das máscaras Tipo IIR.

O Dr. Cave acrescentou: “É empolgante ver nossa tecnologia avançar e causar um impacto real na luta contra a disseminação do COVID-19.”

Traduzido e adaptado por equipe Minilua

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente

 Do site: https://minilua.com/esses-sao-os-paises-mais-exoticos-da-asia-para-quem-e-do-ocidente/


A Ásia é o maior continente do mundo, tendo uma multiplicidade grande de culturas em seu território. Não são poucos os países que se encontram por lá, e cada um deles conta com uma cultura própria, uma maneira diferente de sua população se expressar e uma variedade impressionante de costumes, o que faz com que a região se torne exótica para o povo ocidental.

No entanto, diferente do que muita gente ainda pensa, isso não tem nada de negativo. Os costumes asiáticos são únicos e colaboram para que a sociedade oriental se desenvolva de maneira ímpar, colaborando para que a arquitetura por lá seja diferente, por exemplo, se adequando muito bem às paisagens locais, como poderemos ver no decorrer do artigo.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

Indonésia – Um dos maiores arquipélagos do mundo

Um dos países asiáticos mais exóticos é a Indonésia, terra que não tem tantas informações divulgadas acerca de toda a sua riqueza e beleza, mas que quando olhamos para os pequenos detalhes da região, vemos que é extremamente rica e um excelente local para se viajar durante as férias.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

A Indonésia é um grande arquipélago, que conta com cerca de 17 mil ilhas, todas contando especificações diferentes, diversificando a cultura do país. Dentre elas, a que mais se destaca é a de Bali, que é simplesmente uma ilha vulcânica, com paisagens lindas, cultura única e uma gastronomia de fazer inveja em outros países do mundo.

A região conta com uma grande quantidade de corais e recifes, que formam uma paisagem única para os visitantes do local. A grande diversidade gastronômica e cultural da região, aliada às belezas paradisíacas, fazem da Indonésia um dos lugares mais exóticos da Ásia.

Dubai – Um dos destinos favoritos do ocidente

Dubai é um dos países asiáticos que mais contam com visitas do povo ocidental, sendo o destino favorito de muitos milionários do continente americano e europeu. Tudo isso por conta de suas paisagens modernas e suas ilhas artificiais, sendo considerado praticamente um lugar do futuro.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

A paisagem, em sua maioria, é composta por arranha-céus gigantescos, que contam com as estruturas mais modernas do mundo, sendo tudo extremamente luxuoso. Além disso, os serviços de ponta e tudo o que há de mais moderno no mundo está por lá, tornando o local ainda mais atraente.

No entanto, se os prédios não te atraem, fique sabendo que o país também conta com safáris interessantes, que podem ser feitos no deserto. Porém, já é válido destacar que o clima de Dubai não é dos mais amigáveis, pois o calor da região pode ser perigoso para o corpo humano.

Japão – A terra dos animes

Outro país que é muito visitado pelos povos ocidentais é o Japão. A terra dos animes, e que conta com uma gastronomia diferenciada e conhecida no mundo todo, o país é um dos mais ricos e desenvolvidos do mundo, já sendo este um bom motivo para querer conhecer o local.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

Tóquio, capital do país, conta com diversas atrações diferenciadas para seus turistas, sendo uma cidade com diversas opções de lazer e muita coisa para se conhecer. Além disso, não é difícil encontrar referências aos famosos desenhos do Japão onde quer que se vá na região.

Porém, se você não gosta de centros muito movimentados, uma boa opção é visitar os templos antigos japoneses, que ainda se encontram muito bem conservados nos dias de hoje. A arquitetura é conhecida em todo o mundo, e estar em contato direto com a cultura do país pode ser um momento mágico na vida.

Tailândia – Templos budistas são a grande atração

A Tailândia não é um país completamente desenvolvido, tendo que lidar com diversos problemas relacionados a sua infraestrutura. No entanto, isso não quer dizer que o país não conte com suas especificidades especiais, tornando a região tão única.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

Em Bangkok, por exemplo, cidade mais famosa do país, o crescimento repentino, aliado à falta de planejamento, fez com que o local ficasse desorganizado, porém, por incrível que pareça, isso trouxe certa beleza para a região. Apesar da desorganização, o local está em crescimento constante.

Aliando arranha-céus modernos com os templos budistas que fizeram a fama do país no mundo crescer, a Tailândia se tornou referência de paisagens únicas e culinária exótica em nosso planeta, com a gastronomia do país sendo uma das grandes referências mundiais de sabor.

Filipina – Ótimo para um passeio no mar

As Filipinas, assim como a Indonésia, é um grande arquipélago, contando com cerca de 7 mil ilhas, todas elas muito bonitas e que contam com uma paisagem paradisíaca, se tornando um dos destinos favoritos de alguns milionários do mundo.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

O local conta com paisagens únicas, e por ser cercado por águas, é uma das regiões mais procuradas do mundo pelos mergulhadores de plantão, além de ser um excelente país para se passear de barco enquanto se admira um lindo pôr-do-sol no fim de uma tarde.

Não são poucos os pontos turísticos que valem a pena serem visitados nas Filipinas, mas é possível destacar a beleza das águas de Coron, além do mar turquesa de El Nido, um dos mais bonitos do mundo. Se estiver com uma graninha sobrando, uma visita às Filipinas não vai te deixar se arrepender.

Índia – Cidade inteira voltada para o yoga

A Índia é um dos países mais populosos do mundo, e por isso, é de se imaginar que diversas culturas diferentes se encontram por lá. Isso aumenta a riqueza cultural do país, e por conta disso, acabamos estranhando diversos costumes exóticos que eles cultivam por lá.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

Um deles é o de manter uma cidade inteira voltada para a prática do yoga, a Rishikesh. Por lá, podemos encontrar diversos centros específicos para que se consiga meditar em paz, sendo ideal para praticantes da arte que queiram emergir de vez nesse estilo de vida.

O local se tornou tão famoso que até mesmo a banda Beatles já se aventurou por lá. Além da imersão completa no mundo do yoga, a cidade conta com diversos templos muito bonitos, sendo um excelente local para se fazer um passeio com a família.

Rússia – arquitetura única no mundo

Apesar de muita gente não saber disso, a Rússia se encontra também no território asiático, sendo um dos poucos países do mundo a fazer parte de dois continentes. O país conta com paisagens únicas, que ficam ainda mais bonitas por conta do clima de lá.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

As esculturas russas são conhecidas em todo o mundo, e ficam ainda mais bonitas quando estão cobertas de gelo, coisa que não é muito difícil de acontecer em decorrência do clima da região. Tudo isso, aliado a uma cultura extremamente rica, se torna um prato cheio para turistas que queiram ter contato direto com a história.

São muitos os pontos turísticos que podem ser visitados na Rússia, como os tradicionais Kremlins, localizados em Moscou, ou o Canhão do Czar, simplesmente o maior canhão do mundo, mas que foi feito apenas para ser uma demonstração de poder, não sendo utilizado uma única vez.

Vietnã – terra formada por um dragão

O Vietnã acabou sendo devastado por conta da longa guerra que travou contra os Estados Unidos, porém, o país ainda conta com muitas paisagens únicas, sendo um dos lugares mais bonitos e diferentes do planeta para ser visitado. Além disso, conta com uma lenda muito interessante.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

O local, de acordo com a crença da população vietnamita, foi formado após um dragão mergulhar no golfo, para impedir uma invasão de inimigos na região. Depois disso, o animal teria sacudido a cauda e quebrado uma montanha, fazendo com que o amontoado de pedras atual se formasse.

Os formatos exóticos de pedras é uma das características mais marcantes do Vietnã, e torna a beleza do país algo único. O labirinto de rochas é tão bonito que a Unesco o declarou patrimônio mundial, e hoje, com o país vivendo em paz, se tornou um ótimo lugar para receber visitas.

China – muralha e palácios grandiosos

País mais populoso do mundo, a China conta com uma das culturas mais ricas do mundo, além de ser o grande centro econômico do continente asiático. O país é próspero, conta com esculturas únicas, e ainda tem um dos monumentos mais conhecidos do mundo como ponto turístico.

Esses são os países mais exóticos da Ásia – Para quem é do ocidente
Foto: (reprodução/internet)

Estamos falando da Muralha da China, conhecida em todo o mundo, e tão grande que pode ser vista até mesmo do espaço. Outro ponto a ser destacado é que o país conta com palácios milenares ainda de pé, frutos dos vários anos de dinastias antigas que já passaram por seu território.

Não são poucos os pontos turísticos da China, mas entre eles, além dos palácios e da muralha, podemos destacar o Templo do Céu e a Cidade Proibida, que serviu, durante anos, como moradia oficial do imperador da China. Muita coisa a ser explorada em um mesmo país.

Diversidade cultural é o que torna o nosso planeta tão especial

A Ásia, como o ocidente, conta com muitas culturas diferentes, mas isso não os faz estranhos ou qualquer coisa do tipo. É apenas uma maneira diferente de enxergar o mundo, com costumes diferentes, e assim como em nosso caso, também deve ser respeitada.

Toda essa diversidade cultural do continente asiático colabora para aumentar a riqueza do nosso planeta, e resta a nós, seres humanos, respeitarmos as culturas que não temos contato, afinal, assim como em nosso caso, são apenas pessoas vivendo da maneira que acham melhor.

Cidades Flutuantes: o futuro das cidades será em meio ao oceano

 Do site: https://mundodocurioso.com.br/cidades-flutuantes-futuro-em-meio-ao-oceano/



Cidades Flutuantes: o futuro das cidades será em meio ao oceano

Inegavelmente quando ouvimos falar em Cidades Flutuantes nos oceanos automaticamente associamos a produções cinematográficas dignas do Oscar, mas aparentemente o que parecia uma cidade cinematográfica se tornará realidade em 2022. Conheça as Cidades Flutuantes idealizadas como o futuro para a humanidade e descubra o que elas pretendem oferecer.

Peter Thiel: o sonhador

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Peter Thiel pesar de ter nascido na Alemanha, se tornou mais conhecido como empresário americano, principalmente por ser CEO e cofundador da PayPal em 1999. Até a empresa ser vendida para o eBay em 2002 por 1,5 bilhões de Dólares.

Entretanto o empresário também é conhecido por ser um sonhador e um grande fã de ficção cientifica do gênero Senhor dos Anéis, livro que teria lido mais de dez vezes durante sua infância.

 Aliás uma prova desta sua paixão pela obra aparece no nome dado por ele às empresas que fundou ao longo do tempo. São elas: Palantir Technologies, Valar Ventures, Mithril Capital, LLC Lembas, Rivendell LLC e Arda Capital. Todos os nomes baseados na obra literaria do escritor J.R.R. Tolkien.

Assim não é de se surpreender que um homem com esta capacidade de fazer negócios somadas a sua imensa imaginação esteja por trás do projeto das Cidades Flutuantes nos oceanos.

Mas para dar vida a este projeto Peter precisou fundar mais uma empresa chamada “The Seasteading Institute” em parceria com o empresário Patri Friedman neto do prêmio Nobel Milton Friedman.

Seasteading Institute

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Então fundado em 2008 o Instituto é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo ajudar a restaurar o meio ambiente marinho através de projetos como as Cidades Flutuantes, que pretendem oferecer uma solução para o aumento populacional em terra e, ao mesmo tempo, auxiliar na preservação e estudo da vida marinha.

De acordo com o site da organização www.seasteading.org  o instituto não tem fins lucrativos e por isso não tem o objetivo de financiar as obras, mas sim organizar e unir empresas e pessoas capacitadas e interessadas no projeto para financiar além de atuar na construção das cidades flutuantes.

 Ainda segundo o instituto o objetivo do projeto das cidades flutuantes é restaurar os oceanos, limpar a atmosfera e ensinar as pessoas a viver em equilíbrio com a natureza e, ao mesmo tempo, mostrar que indivíduos diferentes, com múltiplas culturas e crenças podem viver em paz num território politicamente neutro e economicamente independente.

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As Cidades Flutuantes

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O sonho das cidades flutuantes teria começado em 2009 quando Peter Thiel publicou “Entre o ciberespaço e o espaço exterior está a possibilidade de nos estabelecermos nos oceanos”.  

Contudo atualmente o projeto evoluiu muito nestes mais de dez anos desde a sua idealização em 2009. Tanto que o Instituto está pronto para lançar no Oceano Pacífico um projeto piloto localizado na Polinésia Francesa, próximo a ilha do Tahiti.

A primeira cidade flutuante terá seu próprio governo independente da Polinésia Francesa e sua própria moeda criptografada chamada “Vyron”.

Ainda de acordo com o projeto a Cidade Flutuante será uma cidade-estado marítima composta por 300 casas, além de hotéis, restaurantes, lojas entre outros edifícios.

 Além disso a Cidade Flutuante deve ser livre de regulação e impostos assim como as empresas que residirem nas cidades flutuantes irão trabalhar “fora dos regulamentos do governo. Isto significa que há estabilidade, além de influências geopolíticas flutuantes, problemas comerciais e flutuações cambiais, o que torna o projeto a incubadora perfeita”.

Disse Nathalie Mezza-Garcia, cientista política e pesquisadora do projeto das cidades flutuantes. E Ainda continua “Se você não quer viver sob um governo particular, as pessoas podem mudar e flutuar sua casa para outra ilha.”

Inegavelmente o desenho das Cidades Flutuantes localizadas no Pacífico foi inspirada na cultura local da Polinésia e nos conhecimentos dos elementos naturais como os recifes de corais, tudo para que esteja o mais inserida possível no meio sem prejudicar a natureza.

O objetivo do projeto é o equilíbrio entre as cidades flutuantes e o ecossistema em que está inserido. Tanto cultural como ambiental para facilitar o assentamento daqueles que quiserem habitar a cidade, desde que viva de acordo com a única regra: paz e respeito a natureza.

A cidade flutuante deve custar aos financiadores cerca de 50 milhões de dólares e tanto o projeto quanto as demais cidades futuras devem flutuar em águas internacionais.

De acordo com os pesquisadores e cientistas envolvidos com o projeto as cidades flutuantes serão a resposta para abrigar refugiados do clima, principalmente se o mar subir significativamente como dizem os especialistas, engolindo quilômetros de terra firme.

Créditos de imagem:160525151039-peter-thiel-780×439.jpg (780×439) (turner.com)lan-dau-tien-xuat-hien-mot-thanh-pho-noi-doc-lap-nhu-mot-nha-nuoc-voi-dan-cu-chinh-quyen-va-dong-tien-ao-rieng12.jpg ; (666×461) (nangluong.news)c3dd3e72d5aa2ebc3d64f6dd8b36b.jpg (1000×600) (bfmtv.com).

Capa: il-seasteading-institute-realizzera-la-prima-citta-galleggiante-nella-polinesia-francese-7_max.jpg (1280×720) (archimagazine.com)

Com lançamento de módulo, China avança na construção de estação espacial

 Do site: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/2021/04/30/com-lancamento-de-modulo-china-avanca-na-construcao-de-estacao-espacial

China se aproxima da instalação de estação espacial para rivalizar com o projeto construído pela Nasa há mais de 20 anos

: Espectadores observam o foguete Longa Marcha-5B decolando na terça-feria (27)
: Espectadores observam o foguete Longa Marcha-5B decolando na terça-feria (27) do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang
Foto: Costfoto/ Baroroft Media/ Getty Images

Por mais de duas décadas, a Estação Espacial Internacional (ISS) vem orbitando 420 quilômetros acima da Terra, hospedando nesse período mais de 200 astronautas de 19 países diferentes.

Mas seu papel como único local para a presença humana contínua no espaço, a pesquisa científica e um campo de testes para a exploração espacial futura está se encerrando, potencialmente sinalizando o fim de uma era sem paralelo de cooperação internacional no espaço.

A China, cujos astronautas há muito foram excluídos da ISS, lançou com sucesso o primeiro módulo de sua estação espacial planejada na manhã de quinta-feira (29) da base de lançamento de Wenchang, na ilha de Hainan, no sul do país. A informação foi enviada pela Administração Espacial Nacional da China.

O módulo central, atualmente a maior espaçonave desenvolvida pela China, foi lançado em órbita baixa pelo foguete Longa Marcha-5B, marcando o primeiro passo dos esforços da China para construir sua própria estação em dois anos.

A Rússia também disse que vai deixar o projeto ISS em 2025 e tem planos para construir sua própria estação espacial que pode ser lançada em 2030 – se o presidente russo, Vladimir Putin, aprovar a ideia.

China

A estação espacial da China não será lançada de uma vez: ela será montada a partir de vários módulos enviados em momentos diferentes. A mídia estatal chinesa relata que a estação espacial do país estará totalmente operacional no final de 2022.

O módulo central tem um comprimento total de 16,6 metros, um diâmetro máximo de 4,2 metros e um espaço vital de 50 metros cúbicos, de acordo com a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC).

O presidente da China, Xi Jinping
O presidente da China, Xi Jinping, destacou políticas ambientais do país na Cúpula de Líderes sobre o Clima
Foto: Reprodução/CNN Brasil (22.abr.2021)

A expectativa é dez anos de operação, que podem se estender para 15 anos. Onze lançamentos, incluindo quatro missões com tripulação e quatro missões de carga, estão programados para os próximos dois anos. A primeira missão tripulada está prevista para ser lançada em junho deste ano, enviando três astronautas para orbitar por cerca de três meses, período no qual o sistema de suporte de vida e a manutenção serão testados.

A estação chines não será tão grande quanto a ISS: terá cerca de um quinto de seu tamanho e vai ser parecida com estação espacial russa Mir, que operou de 1986 a 2001. O objetivo é que ela possa ser ocupada permanentemente por astronautas em estadas de longa duração.

“Não tínhamos a intenção de competir com a ISS em termos de escala”, afirmou Gu Yidong, cientista-chefe do programa Espaço Tripulado da China, em entrevista para a revista ”Scientific American”.

A China lançou seu primeiro voo espacial tripulado em 2003, mais de 40 anos depois da NASA. Mas, à medida que a nação ficou mais rica e poderosa nas últimas décadas, seu programa espacial se acelerou.

A estação espacial da China - cujo módulo central é conhecido como Tianhe, que significa harmonia dos céus - alocará espaço e recursos para uma série de experimentos internacionais de microgravidade. Seis projetos foram totalmente aceitos até agora, incluindo um sobre o impacto do voo espacial em tumores cancerígenos, conduzido por pesquisadores da Noruega, Holanda, Bélgica e França.

“A China está interessada em demonstrar ao mundo, e ao seu próprio povo, que é um partícipe de nível mundial em voos espaciais com humanos e em ciência de ponta”, opinou David Burbach, professor de assuntos de segurança nacional do US Naval War College. Burbach omitiu uma opinião pessoal, sem falar em nome da Marinha dos Estados Unidos.

“A cooperação internacional também ajuda a comunidade científica da China a aprender com seus pares em outras nações. Diplomaticamente, a cooperação científica ajuda a retratar a China como uma potência mundial normal e cooperativa e, no caso de trabalhos com aliados dos EUA na Europa e em outros lugares, provavelmente o governo chinês vai querer de colocar uma barreira entre esses aliados e os EUA”.

Tem havido muito pouca cooperação entre os EUA e a China no espaço. Em 2011, o Congresso dos EUA aprovou uma lei para proibir a NASA de ter qualquer contato bilateral com indivíduos do programa espacial chinês por causa de temores de segurança nacional.

O que vem por aí para o ISS?

O futuro da ISS, que está envelhecendo, não está claro.

Inicialmente, estava previsto que a ISS teria uma vida útil de 30 anos. A NASA disse que a estação espacial é viável para operar além de 2028 e poderia continuar a desempenhar um papel fundamental na preparação para voos espaciais mais complexos, como as missões para Marte. No entanto, a NASA deseja compartilhar o custo anual de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,88 bilhão) de operá-la de forma mais ampla com outros usuários em potencial.

“A esperança era comercializar a estação, mas não está claro se muito progresso foi feito ou mesmo o que a comercialização significaria na prática. A ISS provavelmente não está equipada de forma ideal, como um hotel para turistas espaciais, e não se sabe se há muito interesse comercial em usá-la para P&D de gravidade zero”, disse o professor Burbach.

“Em teoria, a falta de um comprador pode significar abandonar a ISS e retirá-la da órbita, deixando-a queimar como aconteceu com estação Mir vinte anos atrás. Acho que será muito difícil politicamente para os EUA abandonarem uma presença permanente na órbita da Terra quando os chineses tiverem uma estação própria”, escreveu o professor por email.

Burbach disse que a ISS foi muito mais internacional do que qualquer outro projeto espacial, com o envolvimento próximo da Rússia, Japão, Canadá e países europeus. No entanto, é improvável que a cooperação EUA-Rússia seja a pedra angular de projetos futuros, segundo o professor. Ele também não espera qualquer abrandamento da posição dos EUA em relação ao trabalho com a China no espaço.

“Os EUA estão fazendo do seu retorno ao programa da Lua, o projeto Artemis, algo muito internacional, com Agência Espacial Europeia (ESA), Canadá e Japão contribuindo com componentes importantes, e envolvendo novos parceiros, como os Emirados Árabes Unidos", disse.

“O tema geral é o fortalecimento das relações dos EUA com seus amigos, sem usar o espaço para tentar construir uma ponte com os rivais”, concluiu o professor.