O promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes (foto), do Ministério
Público de São Paulo, encaminhou ontem (3) à Justiça ação civil pública
pedindo a condenação do município de São Paulo por ter permitido que o
estádio do Pacaembu fosse utilizado para a comemoração do centenário da
Assembleia de Deus.
Lopes argumentou que, além de o prefeito Gilberto Kassab estar impedido
de ceder o local a uma agremiação religiosa por força da laicidade do
Estado, havendo inclusive decisões judiciárias nesse sentido, o evento
produziu excesso de ruído, incomodando a vizinhança.
Na ação, o promotor acusou Kassab e o pastor José Wellington Bezerra da
Costa, presidente da denominação religiosa, de improbidade
administrativa e pediu o ressarcimento ao erário público de R$ 50
milhões.
A comemoração ocorreu no dia 15 de novembro de 2011. Teve a participação
de 30 mil pessoas, incluindo autoridades como o governador Geraldo
Alkmin e o ministro Gilberto Carvalho representando a presidente Dilma,
além de Kassab. O tucano José Serra também esteve presente.
Com informação das agências.
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