Do site: https://agenciagbc.com/2025/07/02/cabo-hdmi-gpmi-novo-padrao-substituir/
O novo padrão GPMI pode aposentar o cabo HDMI. Veja o que muda com a nova tecnologia lançada por Huawei, TCL e Hisense.
O novo padrão GPMI pode aposentar o cabo HDMI. Veja o que muda com a nova tecnologia lançada por Huawei, TCL e Hisense. (Foto: reprodução) O tradicional cabo HDMI pode estar perto do fim. Em abril de 2025, um consórcio formado por Huawei, TCL e Hisense lançou oficialmente o GPMI (General Purpose Media Interface), um novo padrão de conectividade que une vídeo, áudio, dados e energia em um só cabo. Com isso, o GPMI promete substituir não só o cabo HDMI, mas também o USB, oferecendo uma solução única e mais poderosa.
Notícia preocupante para quem tem cabo HDMI em casa: GPMI: mais rápido e mais forte
O GPMI impressiona pelos números: transferência de até 192 Gbps e fornecimento de 480 watts de energia. Isso representa um avanço expressivo em relação às tecnologias atuais, especialmente quando comparado ao cabo HDMI, que hoje lidera em TVs, monitores e consoles de videogame.
Além disso, o novo padrão visa ser mais acessível, sem as taxas de licenciamento cobradas atualmente pelo uso de HDMI e USB. Isso pode baratear a produção de eletrônicos em escala global.
Novo padrão surgiu na China
O lançamento aconteceu na China, país que tem ampliado sua influência no setor tecnológico. O consórcio por trás do GPMI quer expandir o padrão globalmente, atraindo fabricantes que desejam simplificar conexões e reduzir custos.
O GPMI oferece dois conectores:
Tipo-B: com o máximo desempenho técnico
Tipo-C: compatível com dispositivos que usam entrada USB-C
Essa compatibilidade com o USB-C pode facilitar a adoção em países onde o padrão já é amplamente utilizado.
Obstáculos pela frente
Mesmo com tantas vantagens, o GPMI enfrenta resistência. O cabo HDMI é amplamente aceito no Ocidente. Mudar um padrão já estabelecido não acontece do dia para a noite.
Além disso, há o fator geopolítico. Como o GPMI tem origem chinesa, sua adoção pode ser limitada em países que mantêm restrições contra produtos e tecnologias desenvolvidas na China.
Outro desafio envolve gigantes como Apple e Intel, que podem precisar rever suas estratégias de patente e licenciamento se o GPMI se tornar dominante.
Do site: https://olhardigital.com.br/2025/07/03/ciencia-e-espaco/um-pedacinho-de-marte-vai-a-leilao-saiba-quanto-ele-pode-valer/
Batizada de NWA 16788, a peça foi encontrada em novembro de 2023, pesa 25 quilos e pode se tornar o meteorito mais caro já vendido no mundo
(Imagem: Buradaki/Shutterstock) O planeta Marte gera fascínio nos seres humanos há séculos. E essa curiosidade não fica restrita apenas à comunidade científica. A prova disso é a realização de um leilão pela casa Sotheby’s no próximo dia 16 de julho. O maior destaque do evento é um fragmento marciano que pesa 25 quilos e que pode se tornar o meteorito mais caro já vendido no mundo. A peça, batizada de NWA 16788, foi encontrada em novembro de 2023 no deserto do Saara, em Agadez, no Níger.
Meteorito foi descoberto em 2023 (Imagem: divulgação/Sotheby’s)
NWA 16788 é considerado bastante raro
Segundo a casa de leições Sotheby’s, o objeto apresenta uma tonalidade avermelhada e uma crosta vítrea. Isso indica que ele pode ter sido lançado da superfície marciana após um impacto violento de asteroide, forte o suficiente para transformar minerais em vidro.
Classificado como uma “descoberta única em uma geração”, o NWA 16788 é considerado bastante raro. Do total de 77 mil meteoritos reconhecidos na Terra, apenas 400 são comprovadamente oriundos de Marte.
Leilão será realizado no dia 16 de julho (Imagem: EyeEm Mobile GmbH/iStock) O fragmento, sozinho, representa 6,59% do peso total de todos os meteoritos meteoritos já encontrados no planeta, que somam cerca de 383 kg. A peça deverá ser leiloada como um único lote, e a venda pode marcar um novo capítulo na história.
Meteorito tem valor milionário
A expectativa dos organizadores do leilão é que o meteorito seja arrematado por um valor entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões (de R$ 10,8 milhões a R$ 21,6 milhões).
Isso significa que o NWA 16788 pode superar o preço de venda do meteorito Fukang, o mais valioso colocado em leilão até agora.
Encontrado em 2000, na China, o Fukang é um palasito com mais de 4,5 bilhões de anos.
Em 2008, uma fatia de 400 kg dele foi avaliada em US$ 2 milhões pela Bonhams, mas não chegou a ser comprada.
Entenda como funciona a nova tecnologia chamada passkey e o que fazer antes de agosto para não ficar na mão
Microsoft Authenticator: Usar senhas seguras é importante em qualquer serviço — Foto: Divulgação/Microsoft
Se você usa o aplicativo Microsoft Authenticator para armazenar suas senhas, é bom ficar atento às novidades preparadas pela gigante americana: a partir de agosto de 2025, o aplicativo deixará de oferecer suporte a esse recurso. As senhas que estiverem salvas no app serão apagadas como parte de uma estratégia da Microsoft para os usuários adotarem uma tecnologia considerada mais segura, chamada passkey.
A mudança começou em junho, quando a empresa parou de aceitar novas senhas no Authenticator. Em julho, o recurso de autopreenchimento também deixará de funcionar. Já em agosto, nenhuma senha armazenada será acessível.
O que são passkeys e por que são mais seguras
Os passkeys são uma alternativa moderna às senhas tradicionais. Em vez de criar combinações com letras e números (que muitos usuários repetem ou escolhem opções inseguras), o acesso é feito por meio de biometria, como impressão digital ou reconhecimento facial, ou ainda por um PIN local.
Essa nova forma de autenticação foi desenvolvida pela FIDO Alliance (Fast Identity Online) e já é usada por empresas como Google, Apple e agora, Microsoft. A principal vantagem é que essa tecnologia não depende de senhas armazenadas em servidores, o que reduz muito o risco de vazamentos, ataques de phishing e invasões por força bruta.
Senhas tradicionais podem ser quebradas, mas os passkeys usam uma chave pública e outra privada armazenada localmente para autenticar o usuário, tornando o processo muito mais seguro.
Com a mudança, as senhas salvas serão excluídas e o foco do app passará a ser exclusivamente o uso dos passkeys. Se você ainda quiser manter as senhas salvas anteriormente, será possível armazená-las no navegador Microsoft Edge, mas o modo de acesso será diferente, e menos incentivado pela própria empresa.
Como ativar os passkeys no Authenticator
Segundo a Microsoft, a migração será simples. Se você já usa senhas e códigos de verificação, o app vai sugerir o uso de passkeys como método padrão.
Para ativar manualmente:
Abra o app Microsoft Authenticator no celular;
Toque na conta desejada;
Selecione "Configurar passkey";
Faça login com suas credenciais atuais;
Siga as instruções para cadastrar seu passkey com biometria ou PIN.
Depois disso, na próxima vez que você tentar fazer login, o sistema já deve sugerir o uso do passkey, sem necessidade de digitar senhas.
Do site: https://www.estadao.com.br/ciencia/imagem-inedita-captada-por-telescopio-mostra-os-restos-de-uma-estrela-destruida-por-dupla-explosao-nprm/
É a primeira vez que astrônomos conseguem provas visuais do fenômeno; descoberta foi feita com o telescópio Very Large, na Europa
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) conseguiram captar, pela primeira vez, provas visuais de que uma estrela de pequeno porte “morreu” após sofrer dupla explosão (fenômeno conhecido como supernova). As imagens foram feitas com o auxílio no telescópio Very Large (VLT) e o estudo foi publicado nesta quarta-feira, 2, na revista científica Nature Astronomy.
Após "morrerem", as estrelas se tornam núcleos inativos. Isso porque, durante as explosões supernova, todo o combustível nuclear da estrela é queimado. Foto: Divulgação/Observatório Europeu do Sul
Os pesquisadores estudavam os restos da supernova SNR 0509-67.5, de centenas de anos atrás, quando fizeram a descoberta. “Os cientistas encontraram padrões que confirmam que a estrela que lhe deu origem sofreu um par de explosões”, publicou o observatório.
“Esta descoberta lança uma nova luz em algumas das explosões mais importantes do Universo.”
Durante o supernova, as estrelas queimam o seu combustível nuclear. Por isso, parecem com anéis de fogo, com “buraco” no meio.
De acordo com o ESO, a maior parte das supernovas tem origem na morte explosiva de estrelas massivas, “contudo, existe um tipo que supernova que tem origem em estrelas mais modestas”, a exemplo da SNR 0509-67.5.
Esses pequenos núcleos estrelares inativos são chamados de “anãs brancas” e podem dar origem ao que os astrônomos chamam de supernova de “Tipo Ia” - principal fonte de ferro do nosso planeta, incluindo o ferro que temos no sangue.
“As explosões de anãs brancas desempenham um papel crucial na astronomia”, diz ao site da ESO Priyam Das, estudante de doutoramento na Universidade de New South Wales Canberra, na Austrália, e líder do estudo.
“Esta prova tangível duma dupla detonação não só contribui para a resolução de um mistério de longa data, como também nos oferece um magnífico espetáculo visual”, diz ele. “Mas apesar da importância dessa descoberta, o grande mistério sobre o mecanismo exato que desencadeia as explosões ainda não foi resolvido”, afirma.
“As explosões de anãs brancas desempenham um papel crucial na astronomia”, diz ao site da ESO Priyam Das, estudante de doutoramento na Universidade de New South Wales Canberra, na Austrália, e líder do estudo.
“Esta prova tangível duma dupla detonação não só contribui para a resolução de um mistério de longa data, como também nos oferece um magnífico espetáculo visual”, diz ele. “Mas apesar da importância dessa descoberta, o grande mistério sobre o mecanismo exato que desencadeia as explosões ainda não foi resolvido”, afirma.
Do site: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/por-que-as-orelhas-dos-elefantes-sao-tao-grandes
Os elefantes são realmente animais muito intrigantes: eles têm o que parece ser um quinto membro que funciona como um nariz gigante, com o qual são capazes até de pegar coisas do chão. Mas talvez a sua característica mais chamativa seja as orelhas gigantes que adornam a sua cabeça.
Por que elas são assim? Será que são exageradas ou essas orelhas que parecem leques servem para alguma coisa em específico? A seguir, esclarecemos todas as dúvidas sobre esse órgão incrível.
As maiores orelhas do reino animal
A orelha do elefante ajuda a regular a sua temperatura. (Fonte: GettyImages / Reprodução)
Pertence a uma espécie de elefante a honra de portar as maiores orelhas de todo o mundo animal. O elefante africano, chamado de Loxodonta africana, é considerado o maior mamífero terrestre do mundo e tem as orelhas igualmente imensas. Elas são tão grandes que respondem por 20% da área de superfície total do seu corpo.
A razão de terem orelhas tão grandes é funcional: preservar a temperatura do corpo. Esses elefantes andam diariamente por cerca de 25 quilômetros, mas podem viajar até 190 quilômetros se quiserem. Isso significa que eles circulam por uma diversidade de habitats, que vão de savanas e pastagens a florestas, até os mais quentes, que são o deserto e as regiões áridas.
Por isso, o ideal é que mantenham sua temperatura corporal em 36 °C. E é aí que entram suas enormes orelhas. Estes animais evoluíram para que elas servissem para a manutenção da temperatura corporal quando as condições ambientais esquentam.
Os benefícios de uma grande orelha
Proporcionalmente, as maiores orelhas entre os animais são as do jerboa de orelhas longas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)
Orelhas deste tamanho possuem muitos vasos sanguíneos que ficam em uma área mais fina da pele, tornando mais fácil que elas descarreguem calor. Observe, por exemplo, as orelhas de um urso polar, que possuem a característica oposta: por serem muito pequenininhas, elas conseguem conservar o calor.
Ter uma orelha grande e fina significa também que ela tem uma área de superfície maior, apresentando mais oportunidade de dissipar calor. Estima-se que elas consigam circular cerca de 12 litros de sangue por minuto, o que favorece o resfriamento.
Proporcionalmente, o elefante africano só perde em tamanho da orelha para um pequeno roedor chamado jerboa de orelhas longas. Esse animalzinho do deserto tem orelhas que são um terço maiores que sua cabeça.
Nativo dos desertos do sul da Mongólia e noroeste da China, o jerboa de orelhas longas também usa suas orelhas gigantes para manter a temperatura corporal. Além disso, suas pernas também se adaptaram para poder viver neste habitat, e são longas como as dos cangurus
Do site: https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/cientistas-alertam-os-jovens-estao-cada-vez-mais-infelizes
Ouvimos o tempo todo que a juventude é a melhor época de nossa vida. É nesta fase que estaríamos no auge de nossa existência e que podemos aproveitar ao máximo.
Essa percepção, sem dúvida, está mudando. As novas gerações relatam cada vez mais infelicidade, e esse é um problema que precisa ser encarado de frente.
A infelicidade das novas gerações
Hoje, o começo da vida adulta tem se apresentado como uma fase de falta de bem estar. (Fonte: GettyImages / Reprodução)
A fase da juventude não era mais o que era antes. De acordo com um artigo produzido pela equipe liderada pelo pesquisador da área da economia trabalhista David Blanchflower, da Universidade de Dartmouth, antes imaginávamos o nosso bem estar em forma de U: teríamos picos de felicidade e satisfação durante a infância, juventude e após os 50 anos.
“Há uma literatura de pelo menos 600 artigos publicados sugerindo que a felicidade tem o formato de U na idade e, inversamente, que a infelicidade tem o formato de corcunda na idade. Em uma variedade de conjuntos de dados e medidas, a descoberta de uma baixa na meia-idade tem sido consistentemente replicada”, escreveu Blanchflower junto de seus colegas.
Segundo os pesquisadores, não é mais assim que a banda toca. “Agora, os jovens adultos (em média) são as pessoas menos felizes. A infelicidade agora diminui com a idade, e a felicidade agora aumenta com a idade – e essa mudança parece ter começado por volta de 2017. Os adultos em idade ativa são mais felizes do que os jovens", escreveram.
É difícil explicar o que pode ter causado essa mudança de padrão, que já foi verificada em quase todas as sociedades humanas testadas, indo de países avançados e ricos a nações em desenvolvimento. “Encontrei evidências do ponto mais baixo da felicidade em 145 países, incluindo 109 em desenvolvimento e 36 desenvolvidos”, afirmou Blanchflower em 2020, em um de seus muitos artigos sobre o fenômeno.
Agora, no entanto, as coisas parecem ser diferentes, e não há muita perspectiva de mudança quanto ao novo padrão.
A mudança do padrão
As mulheres jovens relatam mais infelicidade que os homens, (Fonte: GettyImages / Reprodução)
Atualmente, graças a uma queda sem precedentes no bem-estar dos jovens, a curva de felicidade em forma de U está agora mais próxima de uma linha reta, com a satisfação com a vida mais alta no final da vida e mais baixa no início da vida adulta.
Os pesquisadores declararam ter se chocado com a constatação, pois nunca tinham visto algo assim antes. David Blanchflower explicou que hoje cerca de uma em cada nove mulheres jovens na América relatam todos os dias de suas vidas como sendo um dia ruim para a saúde mental. Entre os homens jovens, é um em cada 14 deles.
A equipe também observou um grande aumento de jovens procurando os serviços de saúde mental, sendo hospitalizados por automutilação e até mesmo tentando suicídio. E esse é um problema que se espalha para muito além de um único país. “Tenho exatamente o mesmo padrão em 43 países que já observei. Isso é meio assustador, e deveríamos ter feito algo sobre isso anos atrás", disse Blanchflower.
A grande questão aqui é: não se sabe com certeza o que provocou essa grande queda no bem-estar dos jovens. As respostas mais fáceis não parecem ser suficientes, como responsabilizar a epidemia de COVID. O mercado de trabalho parece também não ser uma explicação definitiva, já que o bem-estar dos jovens parece ter começado a diminuir bem na época em que os empregos começaram a melhorar.
“O que você precisa aqui é algo que comece por volta de 2014, seja global e tenha impacto desproporcional sobre os jovens – especialmente as mulheres jovens. Qualquer um que apresente uma explicação precisa ter algo que se encaixe nisso", concluiu o pesquisador.