Total de visualizações de página

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Veja a importância de fortalecer o assoalho pélvico

 Do site: https://mundodocurioso.com.br/veja-a-importancia-de-fortalecer-o-assoalho-pelvico/


Visando manter a saúde do corpo, diversas pessoas frequentam a academia e fazem exercícios para tonificar bíceps, tríceps e abdômen. Porém, os músculos da região da pelve, que também precisa de cuidados, costumam ser esquecidos. Todavia, um assoalho pélvico enfraquecido pode trazer diversas consequências à saúde.

“O enfraquecimento do assoalho pélvico pode resultar em perdas involuntárias de urina, incontinência fecal, dor, desconforto, problemas intestinais, disfunção sexual e prolapso de órgãos pélvicos, resultando na fragilização das estruturas de suporte dos órgãos na região, o que leva ao deslocamento ou à queda de órgãos como bexiga, útero ou reto”, diz a terapeuta sexual Claudia Petry, membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana).

Segundo Claudia Petry, o assoalho pélvico é um conjunto de músculos e tecidos localizados na região inferior da pelve – entre os ossos do quadril – cuja função é sustentar os órgãos pélvicos (bexiga, útero e reto). “Estes músculos garantem o controle dos esfíncteres urinário e anal; além disso, desempenham um papel importante na estabilidade da pelve e na função sexual”, diz a especialista.

Causas do assoalho pélvico enfraquecido

Existem diversos fatores que podem comprometer as funções do assoalho pélvico. Entre as mulheres, os mais comuns se referem à gravidez e ao parto. “Durante essa fase, os músculos do assoalho pélvico são submetidos a uma grande pressão, o que pode causar enfraquecimento e lesões. Com o passar dos anos, os tecidos da região podem se tornar mais frágeis e perder a sua elasticidade natural, levando a problemas”, explica a terapeuta sexual.

Nos homens, a condição é menos comum, mas isso não significa que eles não possam tê-la, especialmente se estiverem obesos ou realizarem exercícios físicos muito intensos. “O excesso de peso também pode sobrecarregar os músculos do assoalho pélvico, levando ao enfraquecimento e à disfunção. A prática de atividades físicas de alto impacto, como corrida e saltos, pode causar tensão excessiva nos músculos da região, resultando em lesões”, expõe a especialista.

Além desses, procedimentos cirúrgicos na região, como histerectomia e cirurgia de próstata, e hábitos de vida inadequados, como esforço excessivo durante a evacuação e má postura, também estão na lista dos fatores que comprometem a região.

Fortalecendo o assoalho pélvico

A disfunção do assoalho pélvico, geralmente, pode ser tratada sem a necessidade de cirurgia. Porém, apenas um profissional de saúde qualificado deve indicar o tratamento mais adequado. Dentre os mais comuns, segundo a terapeuta sexual, estão:

  • Biofeedback: é um método que utiliza dispositivos para medir a atividade muscular do assoalho pélvico. Ajuda a pessoa a visualizar e entender melhor os movimentos dos músculos, auxiliando no treinamento e fortalecimento adequado;
  • Estimulação elétrica: consiste na utilização de correntes elétricas suaves para estimular os músculos do assoalho pélvico. Ajuda a fortalecer os músculos de forma mais intensa;
  • Terapia comportamental: envolve a identificação e a modificação de hábitos e comportamentos que possam contribuir para o enfraquecimento do assoalho pélvico, como posturas inadequadas ou práticas que sobrecarregam os músculos;
  • Terapia manual: pode ser realizada por fisioterapeutas especializados em assoalho pélvico. Envolve técnicas como massagem, mobilização e liberação miofascial para relaxar e fortalecer os músculos do assoalho pélvico.

“É importante considerar o fortalecimento destes órgãos como parte de uma rotina de cuidados com a saúde, tanto para prevenir problemas futuros quanto para tratar casos de enfraquecimento já existentes”, ressalta Claudia Petry. A fisioterapeuta pélvica Débora Pádua completa: “hoje existem, nos consultórios de fisioterapia pélvica, games para que o fortalecimento não seja tão chato e repetitivo e alguns cones vaginais e sondas para treinar e ser bem mais divertido o processo”.

Exercícios para fortalecer a pélvis em casa

Além dos tratamentos, alguns exercícios físicos podem ser feitos em casa para fortalecer a pélvis sem a necessidade de equipamentos, como:


  • Exercício de ponte: deite-se de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Contraia os músculos do assoalho pélvico e, ao mesmo tempo, levante os quadris do chão, formando uma linha reta dos ombros aos joelhos. Mantenha essa posição por alguns segundos e depois abaixe os quadris;
  • Exercício de contração e relaxamento: sente-se confortavelmente e contraia os músculos do assoalho pélvico como se estivesse tentando interromper o fluxo de urina. Mantenha a contração por alguns segundos e depois relaxe completamente. Repita esse processo várias vezes;
  • Exercício de respiração profunda: sente-se confortavelmente, feche os olhos e respire profundamente pelo nariz, enchendo os pulmões. Depois, expire lentamente pela boca, enquanto relaxa os músculos do assoalho pélvico. Repita o processo por 3 vezes.

Segundo Cláudia Petry, os resultados dos exercícios, geralmente, podem ser notados logo nas primeiras semanas. “No entanto, para obter efeitos significativos e duradouros, pode ser necessário um tempo maior, normalmente de alguns meses. É importante lembrar que a consistência e a prática regular dos exercícios são essenciais para alcançar resultados de forma mais satisfatória”, afirma.

Cuidados ao praticar os exercícios

Apesar da eficácia desse tipo de prática, Débora Pádua alerta: “antes de fazer os exercícios, o ideal é ser avaliada para ter certeza de que não existe nenhuma contra indicação […], lembrando que precisamos fazer o fortalecimento com contração e aprender a relaxar ou podemos também ter um excesso de contração e gerar dor na região”.

Ou seja, para fortalecer essa região também é importante conhecer o próprio corpo. “É essencial conhecer e ativar corretamente os músculos do assoalho pélvico, respeitar os limites do corpo, executar os exercícios com a técnica correta, ser consistente e observar sinais de alerta, como dor ou desconforto. Adaptar os exercícios de acordo com as necessidades individuais é fundamental”, diz Cláudia Petry.

Diferença entre fisioterapia pélvica e pompoarismo

A fisioterapia pélvica e o pompoarismo se mostram diferentes, mas estão relacionados por trabalhar a região pélvica; por isso, costumam ser confundidos pelo público. Para esclarecer, as especialistas explicam a finalidade de cada uma. “A fisioterapia pélvica visa à melhora da saúde de forma geral e auxilia a mulher em questões como dor na relação sexual, melhora da continência, disfunções sexuais, disfunções pélvicas e auxílio no parto e pós-parto”, diz Débora Pádua.

Por outro lado, o pompoarismo fortalece e tonifica os músculos do assoalho pélvico, melhorando a consciência corporal e o prazer sexual. “O pompoarismo é realizado por meio de exercícios específicos de contração e relaxamento dos músculos vaginais, utilizando acessórios como as bolinhas tailandesas”, explica Cláudia Petry. Débora Pádua completa: “quem tem disfunções muitas vezes não tem indicação do pompoarismo, por isso uma especialista sempre é indicado para auxiliá-la”.

Taxa do lixo passa em primeira votação na Câmara de Goiânia

 Do site: https://www.maisgoias.com.br/politica/taxa-do-lixo-passa-em-primeira-votacao-na-camara-de-goiania/?utm_source=terra_capa_noticias&utm_medium=referral

Foram contrários a medida: os vereadores Kátia Maria (PT), Fabrício Rosa (PT), Willian Veloso (PL), Aava Santiago (PSDB), Pedro Azulão Jr. (MDB) e Cabo Senna (PRD)


Câmara de Goiânia aprovou em primeira votação, nesta terça-feira (3), o projeto de lei que cria a Taxa de Limpeza Pública (TLP) na capital, conhecida como “taxa do lixo”. O texto é de autoria da prefeitura de Goiânia.

Conforme a matéria, fica estabelecida cobrança anual da nova taxa no mesmo boleto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou separadamente. Assim como o IPTU, ela poderá ser parcelada.

Foram contrários a medida: os vereadores Kátia Maria (PT), Fabrício Rosa (PT), Willian Veloso (PL), Aava Santiago (PSDB), Pedro Azulão Jr. (MDB) e Cabo Senna (PRD). “Querem incrementar a receita no próximo ano, colocando a conta nas costas do contribuinte, sendo que sequer foi feito levantamento nas contas da Comurg para saber aonde vai o dinheiro”, denunciou a petista.

Ainda conforme Kátia, alegar que a legislação federal exige a cobrança dessa taxa é mentira. Ela ainda afirmou que o município deve solicitar ao governo do Estado a revisão do ICMS, repassado para a prefeitura, uma vez que ocorreu uma diminuição da alíquota de 23% para 13% nos últimos anos.

Antes de ir para segunda votação, a matéria vai para a Comissão de Finanças e Orçamento.


OAB-GO

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) disse à coluna de Domingos Ketelbey, ao Mais Goiás, no fim de novembro, que é contrária à obrigatoriedade de cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP) proposta pelo município de Goiânia. A entidade destacou que a criação da taxa, nos moldes apresentados em 2021, é inconstitucional e viola princípios fundamentais da autonomia municipal e do ordenamento jurídico.

À coluna, a OAB-GO destaca que o parecer técnico sobre o tema, consolidado em agosto de 2021 continua valendo. Ele foi elaborado pela então conselheira relatora Liz Marília Vecci e aprovado por unanimidade em sessão híbrida do Conselho Seccional.

De acordo com o parecer, o projeto de lei enviado pela Prefeitura de Goiânia desrespeita o Princípio da Legalidade, previsto na Constituição Federal, ao não apresentar elementos essenciais de um tributo, como fato gerador, base de cálculo, alíquotas e sujeito passivo.

A OAB-GO argumenta que a imposição da taxa com base no Marco Regulatório de Saneamento representa uma afronta à autonomia dos municípios. “Instituir tributos é uma prerrogativa exclusiva dos municípios, que têm a liberdade de decidir pela criação ou não da taxa, sem imposição de legislação federal”, afirmou a entidade.

Além disso, o parecer aponta que o projeto analisado em 2021 falhou em detalhar as alíquotas percentuais de incidência, o que compromete sua validade jurídica. Para a OAB-GO, a ausência desses elementos impede que a cobrança da TLP seja considerada legal.

Embora a manifestação da OAB-GO se baseie no projeto original de 2021, a entidade reforça que eventuais alterações ou emendas posteriores não foram consideradas no parecer técnico. Mesmo assim, a Ordem mantém seu posicionamento de que a proposta, como apresentada, desrespeita princípios constitucionais e precisa ser revista. “A defesa da legalidade e da autonomia dos municípios permanece como um compromisso da OAB-GO em prol do interesse público e do ordenamento jurídico”, conclui a nota.

Quantas bombas nucleares já foram usadas até hoje?

 Do site: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/quantas-bombas-nucleares-ja-foram-usadas-ate-hoje


Quando a primeira explosão nuclear foi desencadeada no deserto do Novo México, em 1945, o mundo entrou em uma nova era — a era nuclear. Desde então, o poder dessas armas impactou profundamente o cenário político e militar global.

O lançamento das bombas em Hiroshima e Nagasaki trouxe uma compreensão assustadora da destruição que essa tecnologia pode causar e, ao longo das décadas seguintes, uma série de testes nucleares foi realizada, especialmente durante a Guerra Fria.

Mas, quantas dessas bombas realmente explodiram? E quais marcas elas deixaram no meio ambiente e na saúde humana?

A era dos testes nucleares

A corrida nuclear resultou em milhares de testes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
A corrida nuclear resultou em milhares de testes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Quando a corrida nuclear se intensificou, vários países passaram a desenvolver suas próprias armas. Durante a década de 1960, o número de testes aumentou drasticamente, com 1962 registrando um recorde de 178 explosões nucleares.

A crise dos mísseis em Cuba naquele ano trouxe um medo palpável de guerra nuclear e estimulou o debate sobre a necessidade de controle de armas.


Em resposta, em 1963, o "Tratado de Proibição Parcial de Testes Nucleares" foi assinado, proibindo testes atmosféricos, espaciais e subaquáticos, embora os subterrâneos ainda tenham continuado por vários anos.


Ao longo das décadas, EUA, União Soviética/Rússia, França, Reino Unido, China, Índia, Paquistão e Coreia do Norte somaram mais de 2 mil testes nucleares. Os EUA lideram com 1.030 testes, enquanto a União Soviética seguiu com 715.

Impactos ambientais e na saúde

Os testes nucleares espalharam radiação, causando graves impactos ambientais e na saúde. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Os testes nucleares espalham radiação, causando graves impactos ambientais e na saúde. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

As explosões nucleares, especialmente as atmosféricas, liberam uma quantidade alarmante de radioisótopos que se espalham globalmente, afetando o meio ambiente e a saúde humana.

Nos anos 1960, um estudo revelou que crianças estavam absorvendo estrôncio-90, um isótopo cancerígeno, por conta da precipitação radioativa. Esse impacto acendeu o alerta para os efeitos nocivos da radiação, impulsionando movimentos de desarmamento e restrições aos testes nucleares.


Estima-se que a precipitação radioativa dos testes nos anos 1950 e 1960 tenha contribuído para milhares de casos de câncer e leucemia. As áreas usadas para testes, como o Atol Rongelap nas Ilhas Marshall, continuam perigosas devido à contaminação radiológica.


Além dos impactos de saúde, as comunidades locais enfrentaram a perda de suas terras e a desestruturação de sua cultura e modos de vida.

Em 1996, o "Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares" foi proposto para banir de vez os testes nucleares e, hoje, um sistema de monitoramento global torna difícil a realização de testes secretos. Contudo, ainda falta a adesão de todas as potências nucleares.


Embora os tratados tenham reduzido significativamente as explosões nucleares, a ameaça permanece: mais de 13 mil ogivas nucleares estão em estoque, um lembrete constante do potencial destrutivo dessa tecnologia.

Qual é a ponte mais alta do mundo?

 Do site: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/qual-e-a-ponte-mais-alta-do-mundo


Imagine atravessar uma ponte tão alta que olhar para baixo dá frio na barriga só de pensar. Essa é a Ponte Beipanjiang, a mais alta do mundo, localizada na China, a incríveis 565 metros acima do vale do rio Beipan.

Também conhecida como Ponte Duge, essa construção é um símbolo do talento humano e da capacidade de superar até os terrenos mais extremos. Inaugurada em 2016, ela conecta as províncias de Guizhou e Yunnan, áreas que antes pareciam isoladas no tempo e no espaço.

A ponte que desafia as alturas

Ponte Beipanjiang durante a construção. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Ponte Beipanjiang durante a construção. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

A Ponte Beipanjiang é como uma joia cravada entre dois penhascos gigantes de calcário, estendendo-se por impressionantes 720 metros. Mas não se engane pela aparência calma da estrutura; construí-la foi um desafio daqueles que tiram o sono de engenheiros. Os ventos fortes, o terreno montanhoso e a altura absurda exigiram soluções inovadoras.

Ela foi a primeira ponte do mundo a superar os 500 metros de altura e é sustentada por cabos que se conectam a torres especialmente projetadas para equilibrar o peso de forma impecável. Sem esses detalhes, a ponte poderia literalmente "dançar" com o vento, o que, convenhamos, seria um pesadelo para quem tem medo de altura.

Não à toa, a construção recebeu a Medalha de Ouro Gustav Lindenthal, um prêmio prestigiado no universo das pontes. E, apesar de tudo isso, ela ainda consegue parecer simples, como se estivesse ali desde sempre, desafiando a gravidade com naturalidade.

Mais do que uma ponte, uma revolução

A Ponte Beipanjiang transformou o acesso e a economia de Guizhou e Yunnan. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
A Ponte Beipanjiang transformou o acesso e a economia de Guizhou e Yunnan. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Muito mais do que ligar um ponto A ao ponto B, a Ponte Beipanjiang mudou a vida de quem vive nas províncias de Guizhou e Yunnan. Antes de sua inauguração, muitas dessas áreas eram inacessíveis para veículos, o que dificultava o transporte e o desenvolvimento econômico. Hoje, graças a essa obra monumental, pessoas e mercadorias atravessam a região com facilidade.

E o impacto vai além da economia! A Beipanjiang também é um símbolo de como a engenharia pode transformar paisagens e aproximar comunidades. Mas será que ela vai continuar no topo por muito tempo?

A província de Guizhou já está trabalhando na construção da Ponte do Grand Canyon de Huajiang, que promete alcançar impressionantes 625 metros de altura. Parece que a China está em uma disputa consigo mesma para ver quem vai mais alto!

A Ponte Beipanjiang é um verdadeiro monumento da engenharia moderna. Cada detalhe, desde a superação dos desafios até o impacto na vida das comunidades, reforça sua importância. Mesmo que, no futuro, ela perca o título de ponte mais alta do mundo, sua relevância como um marco de inovação e desenvolvimento continuará sendo motivo de orgulho.