Um aparelho de TV antigo pode começar a apresentar erros na formação da imagem, como linhas atravessando a tela, falta de balanço nas cores e na saturação, imagens pixelizadas ou muito escuras, além de pontos com manchas na tela e até pixels mortos.
Alguns desses problemas podem ser resolvidos fazendo a reinicialização, a calibragem da tela ou voltando a TV aos ajustes de fábrica pelo menu. Outros são provocados por falhas no painel de LED ou na camada de cristal líquido, o que é quase impossível de resolver em casa e dificilmente vale a pena reparar em uma assistência técnica.
A mesma coisa com o processador que forma as imagens: se ele tiver chegado ao fim da sua vida útil, as cenas da TV podem começar a aparecer com falhas e até em câmera lenta. É estranho, mas acontece, e o conserto é praticamente o preço de uma Smart TV nova.
Os problemas no processador também podem causar lentidão nas operações dos menus e para abrir os aplicativos.
Por fim, o famoso burn-in das telas de plasma reapareceu como uma assombração nas primeiras gerações de Smart TVs de OLED, nos últimos anos. Os fabricantes prometeram resolver essa queimadura do display com recursos eletrônicos, como o refresh da tela, mas muita gente só ficou sabendo disso quando já era tarde demais.
Outro indício de que a TV está passando do prazo de validade é o som. Aparelhos antigos podem apresentar ruídos, chiados, som abafado ou alternância do áudio entre volume alto e baixo, grave e agudo, etc.
A principal razão é o tempo de uso dos alto-falantes embutidos na TV. Eles podem ter sido danificados naturalmente pelos anos de operação, por utilização com volume no máximo ou regulagem com tons muito graves.
Praticamente todo aparelho elétrico em funcionamento aquece um pouco. Mas o aquecimento em excesso pode reduzir a vida útil de um equipamento, danificando componentes, placa e até mesmo a tela da TV, além de aumentar o consumo de energia.
É uma tendência que os monitores e TVs aqueçam mais a cada ano de uso. Mas se você começa a notar que seu aparelho está muito mais quente do que ficava antes, pode direcionar um ventilador para a parte de trás, para evitar um superaquecimento fatal, enquanto espera pela assistência ou pesquisa por uma nova Smart TV.
4- Falta de conectividade e acesso a serviços
Se você tem uma TV de LED, LCD ou plasma com display de qualidade, que está funcionando perfeitamente, mas que ainda não é conectada à Internet, existem formas de deixá-la mais "smart" sem ter de investir em uma nova Smart TV.
São dispositivos como Chromecast, Apple TV, Xiaomi Mi TV Stick e Roku Express, que dão acesso a aplicativos de serviços de streaming, como Netflix, GloboPlay, Disney+ e outros. O mesmo vale para quem possui uma Smart TV lançada há mais de cinco anos e que, provavelmente, não recebe mais atualizações nem tem aplicativos de serviços mais novos.
Porém, definitivamente chegou a hora de comprar uma Smart TV nova quando seu aparelho antigo não possui nem entradas para esses dispositivos, como home theater, Chromecast ou para conectar seu notebook, por exemplo.
Quanto mais modernas as Smart TVs, melhor o acesso a novos serviços, o processamento das imagens e o upscaling para o 4K ou 8K, como é chamada a melhora de conteúdos de resolução inferior, utilizando recursos de inteligência artificial, para serem exibidos na maior qualidade possível.
Como escolher uma Smart TV?
Praticamente todas as TVs de até 40 polegadas no mercado, atualmente, são Full HD (1920x1080 pixels). Os aparelhos com resolução 4K (3840x2160 pixels) começam a aparecer a partir de 43 polegadas, a depender da marca. Já as Smart TVs com 50 polegadas ou mais são quase que exclusivamente de resolução 4K ou superior.
Se sua ideia é criar uma sala de cinema, para curtir filmes, séries, esportes e games, o limite é o tamanho do ambiente e o valor que você pretende gastar.
As TVs com display de LED e resolução 4K Ultra High Definition (UHD), que vão de 40 até mais de 80 polegadas, é onde o consumidor encontra grande variação de preço, justamente, porque existem linhas com modelos mais básicos e mais avançados.
A diferença está no ano de lançamento, no tipo de painel, no processador das imagens e na quantidade de recursos, incluindo entradas, conexões, etc. Pode haver também diferença no sistema operacional e na disponibilidade de aplicativos.
A principal dica, então, é evitar comprar aparelhos com mais de um ano de lançamento.
Smart TVs 4K mais baratas terão processador de geração mais antiga, o que resulta em uma imagem de qualidade menos vibrante, além de uma operação um pouco mais lenta para abrir os apps dos serviços de streaming.
Já os aparelhos mais caros contam com mais recursos e conexões, compatibilidade com diferentes dispositivos e com assistentes virtuais. Podem ter telas de 120 Hz, com imagem mais fluida e atualização mais rápida, ideal para os jogos mais modernos e para os consoles da nova geração; e chips que fazem um upscaling melhor das imagens.
Se sua escolha for uma Smart TV de mais de 70 polegadas, nossa indicação é buscar os modelos de 2021, para uma performance e qualidade de imagem superiores em todos os quesitos.
As TVs topo de linha das marcas apresentam novas tecnologias de display para resolução 4K e 8K. Nas TVs de Mini LED, cada LED utilizado para iluminar a tela de cristal líquido é substituído por cerca de 40 mini LEDs ou até mais. O resultado é um display com mais cores, brilho e contraste, inclusive nos pretos e cores escuras.
As TVs QLED contam com painel de LED e diodos emissores de luz com pontos quânticos, composto que filtra a luz, brilho e intensidade de cor dos pixels para formar a imagem, entregando mais volume de cor e qualidade de imagem mais próxima do real.
Algumas marcas combinam a tecnologia dos pontos quânticos com Mini LEDs, para competir no mercado, especialmente, com as telas de OLED.
As Smart TVs mais caras e mais avançadas atualmente são mesmo as telas de OLED, formadas por diodos orgânicos que emitem a própria luz. Os pixels se acendem um a um quando estimulados por impulsos elétricos. A tecnologia possibilita TVs superfinas e de ângulos de visão mais abertos, com alto brilho, contraste praticamente infinito e cores puras, inclusive em tons escuros, já que o preto é formado por pixels totalmente desligados.
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