Do site:
https://www.techtudo.com.br/noticias/2020/04/automoveis-eletrificados-serao-maioria-na-producao-mundial.ghtml
Até 2040, 57% de todos os veículos vendidos ao redor do mundo serão eletrificados. Este é uma das principais conclusões do relatório Perspectivas de 2019 para Veículos Elétricos, produzido pela Bloomberg New Energy Finance, uma das principais consultorias globais - indicando que, após mais de um século de hegemonia, os veículos com motor de combustão interna deixarão de ser dominantes em nosso dia a dia.
A eletrificação é um dos pilares fundamentais na estratégia corporativa NUMBER ONE > NEXT da BMW, que tem como visão a consolidação da marca como o principal fornecedor de mobilidade premium individual e de serviços de mobilidade do planeta. O Grupo BMW é um dos líderes mundiais nesse processo e, já em 2025, a expectativa é que os automóveis elétricos puros e híbridos plug-in tenham de 15 a 25% de participação na produção global da marca.
Esportivo, BMW i8 combina o trabalho sincronizado de um motor à combustão e uma unidade elétrica — Foto: Divulgação
No Brasil, a eletrificação ainda é incipiente, mas isso não impediu a BMW de ser a pioneira na comercialização de carros eletrificados no país em 2011, com o Série 7 Activehybrid. Depois, vieram o Série 3 Activehybrid, dois anos depois, e os modelos BMW i, em 2014. Além dos veículos, as iniciativas da BMW também abrangem a infraestrutura de recarga: já foram mais de 180 pontos de recarga instalados no país em postos de combustíveis, supermercados e shopping centers, junto a diversos parceiros estratégicos - além da criação do corredor de carregamento na Via Dutra, ligando as duas principais metrópoles nacionais, São Paulo e Rio de Janeiro.
A seguir, conheça os mais recentes automóveis eletrificados da BMW no Brasil, que trazem a mais atual tecnologia global da marca em produtos e serviços.
O BMW745Le M Sport oferece potência total de 394 cavalos e 600 Nm de torque — Foto: Divulgação
Herdeiro direto do primeiro Série 7 eletrificado a desembarcar no Brasil, o 745 Le M Sport é a nova versão híbrida plug-in do modelo, feito sob medida tanto para quem gosta de conduzir, sentindo ao volante as reações esportivas do sedã de alto luxo, ou para quem quer ser conduzido, desfrutando do conforto e luxo superiores a bordo Uma equilibrada - e rara - combinação de luxo, esportividade e sofisticação.
No interior, conforto de primeira classe com a presença de itens como tapetes em veludo, TV digital, cortina elétricas nos vidros, bancos dianteiros e traseiros com ajustes elétricos e função de massagem. A lista de equipamentos ainda contempla faróis Laserlight, painel 100% digital com head-up display, controle de cruzeiro adaptativo e assistente de permanência em faixa, dentre outros.
Através do BMW ConnectedDrive, oferece Serviço de Concierge: busca rápida de pontos de interesse baseada na localização, com envio de rotas para o GPS do veículo, além de informações de voo, reservas de hotel, programação de cinema e clima, dentre outras.
Combinando um motor 3.0 de seis cilindros e 286 cavalos com uma unidade elétrica de 113 cv e sistema de regeneração de energia, o 745Le M Sport oferece uma potência total de 394 cavalos e 600 Nm de torque. O conjunto motriz, completado por uma transmissão automática de oito velocidades, leva o sedã até os 100 km/h, partindo da imobilidade, em apenas 5,3 segundos, com velocidade máxima de 250 km/h. A bateria e o sistema de regeneração de energia garantem uma autonomia de até 58 quilômetros no modo elétrico.
A Série 5 é o sedã executivo mais aclamado do mercado mundial sua a versão híbrida plug-in chegou há pouco no Brasil. Apresentado no último Salão do Automóvel de São Paulo, realizado no final de 2018, ele chega com muito mais eficiência energética, oferecendo a possibilidade de se dirigir por até 45 quilômetros somente no modo elétrico, com uma carga de bateria (nesse modo, a velocidade máxima é de 140 km/h).
Dessa forma, é possível fazer o trajeto diário de ida e volta para o trabalho - ou pelo menos boa parte dele - com zero emissões de poluentes. Os dois motores, a combustão e elétrico, oferecem uma potência combinada de 252 cv e, junto com uma transmissão automática de oito velocidades, entrega aceleração de 0 a 100 km/h feita em 6,2 segundos. Em resumo, com todo prazer ao dirigir característico dos carros da BMW.
A inteligência do sistema de gestão de energia usa até os dados do sistema de navegação para identificar os trechos da rota e as situações de direção que sejam mais adequadas para o motor elétrico ou para o carregamento da bateria. Além disso, é possível agendar o carregamento por meio de um temporizador, e tanto o sistema de navegação como o app BMW Remote fornecem informações a respeito da localização e da disponibilidade das estações de carregamento. A conectividade é outro destaque: o aplicativo BMW Connected, (iOS e Android), exibe dados em tempo real, como a carga da bateria e a autonomia remanescente.
Automoveis eletrificados serão maioria na producão mundial — Foto: Divulgação
Ele é uma opção inteligente e sustentável para o deslocamento nos grandes centros urbanos, mas não é por isso que o BMW i3 não abre mão do prazer ao dirigir que faz parte do DNA da marca. Em 2019, a família cresceu com a nova versão BEV Full, juntando-se ao i3 BEV, i3 BEV Connected e ao i3 REX Full (de autonomia estendida). Dotado da unidade elétrica eDrive, de 170 cavalos e 250 Nm de torque, a novidade acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos, com velocidade máxima de 150 km/h e possui autonomia de até 335 quilômetros.
A sustentabilidade não fica restrita ao rodar com zero emissões, mas também está presente na produção do seu interior. Por exemplo, o revestimento dos bancos, que transmite sensação agradável ao toque, recebe tratamento natural. Já a madeira aplicada ao painel de instrumentos é originária de eucaliptos cultivados e certificados na Europa, enquanto 25% dos materiais plásticos usados no interior do i3 é de origem reciclada - contribuindo para a redução das emissões de gases do efeito estufa em sua produção.
O BMW i3 ainda combina segurança e sofisticação, produzido sobre a LifeDrive, plataforma especialmente desenvolvida para veículos elétricos da marca. São dois módulos integrados: a célula de passageiros, construído em plástico reforçado com fibra de carbono, e o chassi que abriga o conjunto motriz, suspensões e baterias, feito de alumínio. Elas garantem leveza, proteção aos ocupantes e uma melhor distribuição de peso, além da maximização do aproveitamento de espaço para o maior conforto dos ocupantes. Tudo isso, sob um design atraente, com um toque futurista.
25% dos materias plásticos usados no interior do BMW i3 são é de origem reciclada — Foto: Divulgação
Ele é o esportivo que veio para provar, definitivamente, que é possível combinar alta performance e prazer ao dirigir com sustentabilidade e design arrebatador e exclusivo. A versão coupé chegou ao Brasil em 2014, mas a versão Roadster foi uma das novidades que a marca trouxe para o Salão do Automóvel de São Paulo em 2018.
O design arrebatador é o que mais chama a atenção, com linhas fluídas, silhueta elegante e vincos marcantes. Mas grande trunfo do i8 é tecnologia BMW eDrive, que combina o trabalho sincronizado de um um motor à combustão - três cilindros, 1.499 cm³ e dotado de tecnologia BMW TwinPower Turbo - e uma unidade elétrica. A potência máxima combinada é de 374 cavalos - traduzidos para números como 250 km/h de velocidade máxima e aceleração de de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos (Roadster) e 4,4 segundos (Coupé). Para obter esses números, os dois motores trabalham em conjunto, obviamente. O conjunto de baterias, instaladas no assoalho, rebaixam o centro de gravidade do veículo, ajudando na ótima estabilidade em curvas.
Mas, no dia a dia, o superesportivo pode ser sustentável ao extremo. É possível rodar com o i8 apenas no modo elétrico por até 45 quilômetros ou, em condições normais, o sistema eletrônico de gerenciamento faz a combinação mais eficiente. Tanto que ele recebeu o selo CONPET de Eficiência Energética, com resultados impressionantes: 11,3 km/l (ciclo urbano), 13,6 km/l (rodoviário) e 1,77 MJ/km (consumo energético) no teste do Inmetro.