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quarta-feira, 23 de abril de 2014

XP: 85% dos usuários não querem largar o sistema

Do Site: http://www.tecmundo.com.br/windows-xp/53580-resistencia-xp-85-dos-usuarios-nao-querem-largar-o-sistema.htm




Pesquisa aponta que as pessoas não se importam com a falta de segurança, sendo que muitas confiam apenas em seu antivírus como única forma de proteção




Semana passada a Microsoft encerrou o suporte oficial para o Windows XP, de modo que novas atualizações de segurança não serão mais lançadas para o sistema operacional que ainda é utilizado por milhões de pessoas.
Com isso, diversas companhias começaram a realizar pesquisas para verificar se as pessoas estão planejando trocar de sistema ou se vão continuar com o bom e velho XP. A Avast foi uma dessas empresas que obteve resultados surpreendentes ao consultar os usuários de seus produtos.
Segundo o relatório divulgado hoje no blog oficial do Avast, 23,6% dos mais de 200 milhões de usuários do antivírus Avast! ainda estão usando o Windows XP, sendo que no último mês apenas 2% desse total resolveu abandonar o sistema e partir para uma nova versão do software da Microsoft.

Resultados surpreendentes

O pessoal da Avast relatou que fez uma pesquisa alguns dias antes do termino do suporte do Windows XP para averiguar o que as pessoas pretendiam fazer com quando o sistema não fosse mais receber atualizações.
O primeiro dado obtido no questionário é de que quase 21% dos usuários do Windows XP não estavam cientes de que o suporte acabaria — mesmo com todo o burburinho da mídia especializada. O dado mais relevante, contudo, mostra que apenas 15% das pessoas estão dispostas a migrar para um novo sistema.
Resistência XP: 85% dos usuários não querem largar o sistema


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4 lugares que ainda usam o Windows XP e precisam se atualizar urgentemente

Por Renan Hamann em 15 de Abril de 2014

Do Site: http://www.tecmundo.com.br/windows-xp/53577-4-lugares-que-ainda-usam-o-windows-xp-e-precisam-se-atualizar-urgentemente.htm



Você certamente conhece alguém que ainda utiliza o Windows XP nos computadores. Pode ser um parente próximo, um amigo ou mesmo um conhecido, mas são grandes as chances de você saber muito bem do que estamos falando. Pois é preciso saber que esse sistema operacional da Microsoft ainda está presente em muitos locais que vão além das residências.
Mas isso é um grande problema! Não pela falta de modernidade ou pela necessidade de novas funcionalidades, mas sim pelo fato de que o Windows XP não possui mais suporte. Exatamente, no último dia 8 de abril a Microsoft encerrou definitivamente o suporte de atualizações de segurança para o sistema operacional. Em resumo: ele agora é vulnerável.
Por essa razão, há uma grande quantidade de empresas e outras instituições que terão que correr contra o tempo para atualizarem seus sistemas. Mas quais são esses locais? É o que você vai descobrir agora mesmo, pois nós trouxemos uma reunião com as principais necessidades de atualização de computadores que ainda usam o Windows XP.

1. Computadores pessoais

Como dissemos no início do texto, ainda há muitas chances de encontrarmos pessoas que utilizam o Windows XP em seus computadores pessoais. Segundo uma pesquisa publicada pelo Information Week, no começo deste ano a quantidade de computadores que ainda possuíam o XP instalado chegava próximo dos 30% em uma escala global. Ou seja, pelo menos 1 em cada 4 PCs do mundo ainda tem o Windows XP.

Considerando o fato de que, ao final do suporte, atualizações de segurança vão deixar de existir e tornar o sistema operacional mais vulnerável, é possível prever que hackers maliciosos podem realmente “fazer a festa” a partir da próxima semana. Encontrar novas brechas não deve ser uma tarefa tão difícil e a exploração delas não será interrompida por correções.
Por essa razão, os consumidores que ainda têm o Windows XP precisam correr para mudar seus sistemas operacionais o mais rápido possível. Se você utiliza o computador para acessar serviços bancários ou qualquer tarefa similar, é interessante interromper o acesso até que esteja com uma versão mais segura do sistema operacional.

2. Caixas automáticos

Recentemente, um estudo norte-americano comprovou que a grande maioria dos caixas eletrônicos do mundo ainda utiliza o Windows XP. Assim como com os computadores pessoais, isso significa que muitas instituições bancárias podem ter seus sistemas facilmente enganados por hackers, levando seus cofres a perdas nada agradáveis — além de facilitar a instalação de mecanismos para roubar dados de clientes.
4 lugares que ainda usam o Windows XP e precisam se atualizar urgentemente (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Uma das soluções cabíveis para o problema é atualizar os computadores dos caixas automáticos para versões mais recentes do Windows, mas isso demandaria atualizações de hardware em muitos casos. Alguns bancos cogitam a migração para o Linux — no Brasil, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já trabalham com o sistema faz vários anos.

3. Sistemas de pequenas empresas

Sabe aquele sistema utilizado no caixa da panificadora que você costuma frequentar aí perto da sua casa? É bem provável que ele esteja rodando em um computador com Windows XP. A grande maioria dos softwares empresariais criados para pequenas empresas funciona dessa forma para que os aplicativos possam funcionar em máquinas mais simples — uma vez que eles raramente têm funções muito gráficas.

Com o final o suporte no Windows XP, muitas dessas empresas devem ter problemas com seus sistemas de controle de estoque, caixa e diversas outras funções similares. Como já dissemos, o final do suporte fará com que as falhas deixem de ser corrigidas e isso facilita muito a ação de hackers. O roubo de informações sigilosas e bancos de dados pode ser realizado por causa de brechas na segurança.

4. Sistemas de telecomunicações

O site GFI relembra que algumas empresas de telecomunicações ainda utilizam o Windows XP para o controle da cessão de dados e rede aos consumidores. Com o final do suporte para o sistema operacional, há grandes chances de que falhas ocorram e essas empresas sofram com instabilidade nos serviços a partir da próxima semana.
É claro que não estamos falando de quedas gerais, pois as maiores operadoras de telecomunicações do mundo utilizam sistemas mais modernos, mas é preciso estar atento aos contratos com empresas provedoras de acesso e outras similares que possam apresentar problemas para os clientes.
.....
Como você acabou de ver, ainda há muitos locais que precisam reestruturar seus computadores para oferecem mais qualidade e segurança. Se o seu computador também precisa disso, você pode conferir este link com várias dicas de como atualizar o seu sistema operacional. Para quem possui computadores mais antigos, a Microsoft sugere a aquisição de uma nova máquina mais poderosa.


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Porton Man: o soldado robótico de 2 milhões de dólares

Do Site: http://www.tecmundo.com.br/robotica/53887-porton-man-o-soldado-robotico-de-2-milhoes-de-dolares.htm



Equipamento militar está sendo desenvolvido na Inglaterra e promete ótimos resultados para as pesquisas bélicas no país

Exércitos de todo o mundo continuam investindo em tecnologias pesadas para as batalhas que um dia podem ser travadas — até mesmo os países mais pacíficos precisam de tropas para garantir a hegemonia de seus territórios. Mas não são somente armas de destruição em massa e mísseis guiados por computador que são desenvolvidos pelos institutos de pesquisa mais poderosos do planeta.
O que também é construído pelos países são mecanismos de testes para garantir a sobrevivência dos soldados. Um ótimo exemplo disso está no “Porton Man”, um soldado robótico que está sendo desenvolvido pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia da Defesa do Reino Unido. Mas não espere que ele seja equipado com mísseis nos ombros ou lança-chamas nas mãos: o Porton Man tem outras funções.
Mas quais as funcionalidades do novo herói cibernético da Grã-Bretanha? Se ele não pode atacar inimigos, por que faria sentido investir largas quantidades de dinheiro na produção dele? É o que nós vamos descobrir agora mesmo! Será que você já imagina quais são as grandes responsabilidades do novo soldado robótico que o exército britânico criou?

O que faz?

Você deve imaginar que soldados não entram em campos de batalha conhecendo todos os elementos que vão enfrentar. Há locais com contaminações químicas, e isso pode comprometer — e muito — a saúde dos combatentes ou agentes de resgate. É por isso que trajes especiais são tão necessários em diversos momentos e nas mais variadas situações.


Mas como testar um traje especial sem comprometer um ser vivo — seja ele humano ou não? A resposta do departamento de defesa do Reino Unido está no Porton Man! Exatamente, a grande função do robô criado pelos britânicos é testar trajes e sistemas de proteção contra agentes químicos que possam causar problemas para qualquer pessoa.
Em resumo, o que o projeto do Laboratório de Ciência e Tecnologia da Defesa do Reino Unido faz é ser usado como cobaia para que os pesquisadores consigam entender perfeitamente como são os resultados de testes reais com os mais diversos agentes químicos. Nesse tipo de teste eles conseguem saber o que é barrado pelos trajes, por exemplo, além de saberem o que continua afetando os soldados.
Mas é claro que isso vai muito além do formato dele. O Porton Man é diferente de tudo o que já foi usado nos departamentos de defesa por apresentar várias possibilidades aos pesquisadores.

O que ele traz de novo?

Desde os anos 1990 já são usados manequins para ajudar nos testes de trajes de proteção contra armas químicas, biológicas e radiológicas. Mas, até então, tudo o que existia era fixo e não permitia simulações reais de movimentação nos experimentos. E essa é uma das principais mudanças trazidas pelo novo robô do exército britânico.
Porton Man: o soldado robótico de 2 milhões de dólares (Fonte da imagem: Reprodução/BBC)
Com articulações e movimentações realistas, os pesquisadores podem saber se a movimentação dos soldados afeta as capacidades de proteção de cada traje — incluindo em situações de agachamento ou quando os combatentes estão de joelhos, o que poderia causar lesões nas roupas especiais. Outra grande mudança está nos sensores utilizados pelo projeto.
O Porton Man possui 100 sensores espalhados pelo corpo, fazendo com que seja possível avaliar a quantidade de elementos químicos e radioativos que passam pelas proteções e afetam os soldados. Esses sensores também pode gravar dados para que tudo seja analisado depois, garantindo maior eficiência do que qualquer outro projeto similar que esteja disponível atualmente.

Tecnologia de Fórmula 1

Os desenvolvedores do projeto são cientistas da empresa i-body, que fica baseada em Buckingham. Um executivo da companhia disse ao site da BBC que foram coletadas informações de 2.500 soldados para que as movimentações do Porton Man fossem as mais realistas possíveis. E a composição do robô utiliza partes de carbono ultraleves e resistentes, importadas diretamente dos carros de Fórmula 1.
Porton Man: o soldado robótico de 2 milhões de dólares (Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)
Somente dessa forma é que eles conseguiram criar o Porton Man como um manequim de alta tecnologia, contando com a velocidade necessária para as simulações e também com a facilidade no manuseio. Todo o robô pesa apenas 14 kg — muito menos do que o antecessor, que pesava 80 kg e oferecia muito menos mobilidade aos pesquisadores.

Mais realismo para os testes

Com tudo o que já foi falado — mobilidade, velocidade e facilidade no manuseio —, o Porton Man se torna uma excelente ferramenta para o Laboratório de Ciência e Tecnologia da Defesa do Reino Unido. O robô consegue oferecer o que os pesquisadores precisam para realizar os testes dos trajes diretamente nas câmaras em que são aplicadas as liberações de elementos químicos.
Dessa forma, o exército britânico pode ter melhores resultados nos testes e mais confiabilidade para levar aos que serão testados e depois utilizados pelos soldados. Cientistas do departamento de defesa britânico admitem que os novos equipamentos devem colocar o Reino Unido em melhores condições para testar a próxima geração de trajes de proteção do que outros países.

Quanto custa?

É claro que desenvolver um projeto de alta tecnologia não é nada barato. Até agora, os desenvolvedores do Porton Man já desembolsaram £ 1,1 milhão — algo que ultrapassa a casa dos R$ 4 milhões. Mais ainda deve ser investido para que o robô se torne uma referência mundial, principalmente com testes e novos trajes que devem ser utilizados para comprovar a eficiência dele.